O Papel Do Professor no Processo de Inclusão
É dentro de um cenário amplo como podemos visualizar, o qual pressiona as mudanças de paradigmas na educação brasileira e, que ao mesmo tempo , de forma contraditória, leva-nos a questionar sobre quais vias devem caminhar tais mudanças, que podemos entender parte do que significa o movimento inclusivo; de um lado a urgência de se construir uma igualdade para todos de acesso e permanência na escola, garantindo ainda um ensino de qualidade e de outro, a política econômica Neoliberal Norteando os rumos que a educação deve tomar, com um discurso democratizaste, mas que na verdade se subordinada ás regras do mercado, tentando garantir mão-de-obra especializada. É nesse “caldeirão’ de contradições que se encontra também a figura do professor, talvez ainda perplexo, ás vezes discordante, ou ainda tentando compreender um pouco sobre este processo de transmissão pela qual passa a educação brasileira.
Acredita-se que portanto, que a conscientização, a sensibilidade dos professores da necessidade de se criarem condições pedagógicas adequadas que permitiam aos alunos com deficiência, o acesso e a permanência, com sucesso na atitude de apenas libertar-se de preconceitos, e nem tão pouco, somente de uma disponibilidade “interna”( não que estas atitudes sejam menos importantes, pois levantamos o questionamento sobre o que mais assusta o professor, checando a criar um impacto, não seria a visualização de que não haveria mecanismo adequados de apoio para o profissional. Esta visualização transforma-se numa “quase” pois o professor na sua pratica, esta habituado a arcar com todas as responsabilidades como se fosse uma espécie de salvador da pátria , criando –se também uma certa resistência a tudo se refere á inclusão. Este questionamento serve de justificativa para olharmos de forma critica, uma perspectiva ditada pelo documento que ratifica o II CONGRESO BRASILEIRO SOBRE EDUCAÇÃO ESPECIAL, 1998, onde defendem algumas idéias.
Essas discussões é evidente, atingem também as questões pedagógicas envolvidas nessas situações e abrem caminhos, que o professor não está conseguindo vislumbrar, diante de seu estado emocional e da falta de hábitos de refletir e de conceber novas maneiras de tangenciar seu objetivo educacional.
Será que estas reações contrarias a inclusão existiram, de forma tão irrefletidas, se em nosso país profissional da educação fosse respeitado, se ele tivesse reais condições de aperfeiçoar, de atuar num ambiente de trabalho onde fosse possível trabalhar, competentemente, com as diferenças individuais ( o que atualmente é inviável numa sala de aula com 40 alunos, em media )? e ainda nem tocamos na questão salarial... É preciso que se deixe de apenas ressaltar a existência de preconceito e discriminação negativa na escola e que se comece a conhecer os principais obstáculos para efetivação de uma escola inclusiva e suas justificativas.
A chave da demonstração do ensino – aprendizagem, alem da vontade do professor, inclui fora uma reformulação da proposta educativa. Na verdade, mesmo que o professor deseje e esteja capacitado individualmente e sem a cumplicidade do contexto, fará menos do que o necessário. A concepção de educação, em geral, precisa ser significativa, particularmente num mundo que tente á universalização.
O processo de revisão de o nosso fazer escolar inclui, necessariamente, a politização de todos educadores, sejam professores ou gestores da educação.
Dentre inúmeras e complexas preocupações, destacam-se as que dizem respeito aos baixos salários, as condições das escolas e ao tamanho das turmas. È muito difícil atender as diferenças individuais em turmas de 30 e 40 alunos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário