É difícil colocar uma criança, pela primeira vez, em um colégio, sair daquele mundinho “perfeito”, que é nossa casa, protegido, quietinho, gostosinho e de uma hora para outra deixar o filho em um lugar “desconhecido”, aos cuidados de outras pessoas, sendo que o nosso filho não é a única criança, ou seja, ele não vai ter atenção exclusiva para ele. Difícil, não é?
Pensando nisso tudo, dá vontade de desistir da escola, deixar a criança crescer mais um pouquinho ou um poucão!!! Protegê-lo mais na redoma do lar, onde nada pode acontecer, nada mesmo!!!!! tudo tem o seu tempo, o bebê nasce, realmente, ele precisa de muitos cuidados, de certa forma, ele necessita mesmo da redoma do lar, pois é frágil mesmo, mas, também, sem exagero. Com o passar do tempo, o bebê vai crescendo, precisando, solicitando outras coisas, como, sair da redoma do lar, para explorar o mundo, afinal, o mundo real é fora de casa.
A escola é um dos primeiros passos para o mundo real, é lá que a criança vai ter as primeiras relações, fora de casa, a criança percebe que deixa de ser única e começa a se enxergar como parte de uma situação coletiva, conviver o outro, o diferentes. Aqui a criança aprende, desenvolver, conhecer, forma opinião enfim ter sua própria vida. È na escola que coisas de maior valor em nossas vidas ocorrem.
Fatalmente, o colégio deixa de ser apenas um campo de troca de conhecimentos e entra em uma esfera emocional, onde permeiam outros tipos de trocas, especialmente as afetivas. A escola é o segundo ambiente mais importante na vida social de um sujeito. É nela que, com a ajuda dos educadores e pais, que um individuo vai se formando como ser pensante, questionador. A escola poderá manter isso, abrir os olhos dos alunos para potenciais criativos, curiosidades, talentos ou poderá minimizar todas essas formas de expressão da subjetividade da criança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário