Toda criança precisa de limite, não é tarefa fácil, educar, logo os pais têm, uma certa, dificuldade de colocar limites! Isso também serve para a criança com deficiência, vou me fixar, novamente, na Paralisia Cerebral, só para não ficar generalizando. Mas, independente da deficiência, a criança tem que ter limites!
Bom, vamos lá, sabemos que há vários tipos de Paralisia Cerebral, leve, moderada, grave, dependendo do tipo da paralisia afeta uma parte do corpo, ela pode atingi ou não o cognitivo. A criança pode ter dificuldade para se expressar, mas entende, muito bem, o que se passa ao se redor. Enfim, a Paralisia Cerebral é bem vasta, cada criança uma e a paralisia também.
Voltando ao famoso limite, a criança com Paralisia Cerebral também precisa e é CAPAZ de receber limites. As dificuldades, as sequelas da paralisia, parece que fazem da criança uma coitada, digna de pena e que por isso pode fazer “tudo”, porque tem Paralisia Cerebral, assim vai colocando tudo em cima do “problema”. Aqui a criança também precisa ser educada, pôr limites, ensinar, mostrar o certo e o errado. É necessário enxergar sim os limites dela, saber separar o que é da paralisia e o que é coisa de uma criança comum, a falta de limites! Exemplo, como disse, ali em cima, criança tem dificuldade para se expressar, usa o gritinho para falar, até aqui tudo bem, porem esse gritinho pode ser uma birra, igual à de qualquer outra criança e ai não dar para passar a mão na cabeça, pondo a culpa no “problema”. Porque a criança vai perceber que pode usar a deficiência e os poucos ela vai conquistando o que quer, sem limites.
A criança cresce pensando que tem mais limitações, do que realmente tem, pois nem a criança sabe, de fato, quais são suas verdadeiras limitações. Isso porque os pais estão querendo esconder do filho as suas limitações, a realidade.
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