quinta-feira, 21 de março de 2013

O que é Metodologia:



Metodologia é uma palavra derivada de "método", do Latim "methodus" cujo significado é "caminho ou a via para a realização de algo".

Método é o processo para se atingir um determinado fim ou para se chegar ao conhecimento.

 Metodologia é o campo em que  estuda os melhores métodos praticados em determinada áreas para a produção do conhecimento.
                         
Cada área possui uma metodologia própria. 

A Metodologia de ensino é a aplicação de diferentes métodos no processo ensino-aprendizagem. 

Os principais métodos de ensino usado no Brasil são: 

Métodos tradicionais são: conteudista ensino conteudista:  é uma forma de ensino em que se passa  uma quantidade enorme de conteúdos sem se preocupar com o  desenvolvimento intelectual, cultural e de raciocínio do aluno. 


O Construtivista baseado na construção do conhecimento (de Jean Piaget).

O sócio - interacionismo   aprendizagem que esta relacionada com a interação ao meio  (de Lev Vygostsky).


Método Montessoriano (consiste em harmonizar a interação de forças corporais e espirituais, corpo, inteligência e vontade).


A metodologia do trabalho científico, por exemplo, para a realização de um trabalho de conclusão de curso (vulgarmente denominado TCC), é a parte em que é feita uma descrição minuciosa e rigorosa do objeto de estudo e das técnicas utilizadas nas atividades de pesquisa.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Escolas pré-selecionadas devem aderir ao Mais Educação até 31 de março


O  programa Mais Educação, do governo federal, pré-selecionou 34 mil escolas públicas, que precisam efetuar a adesão até o dia 31 de março. OMinistério da Educação – MECpretende, com isso, aumentar a jornada diária escolar para sete horas em 45 mil escolas até o final de 2013.
As escolas que integram o Mais Educação têm a maioria dos alunos atendida pelo programa Bolsa-Família, além de baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb. A intenção do programa é induzir as redes municipal e estadual de educação a incluírem atividades formadoras no campo das artes, do esporte, da saúde e dos direitos humanos.
Mais Educação teve início em 2008, com a adesão de 1.380 escolas públicas. Atualmente, está presente em 32 mil unidades de ensino, incluindo quase 10 mil escolas do campo. O programa garante que estudantes, do primeiro ao nono ano das escolas públicas, participem de atividades orientadas no contraturno, além de reforço escolar.
Com informações do Ministério da Educação.
Saiba mais!
Bolsa família: Programa do governo federal de transferência direta de renda com condicionalidades, que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza.
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb: Criado em 2007, mede a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. É calculado com base no desempenho do estudante em avaliações do Inep e em taxas de aprovação.

Software auxilia gestores públicos com investimento em Educação



Um software desenvolvido no Centro de Estudos em Gestão e Políticas Públicas – GPublic da Universidade de São Paulo – USP de Ribeirão Preto (SP) pretende auxiliar os gestores públicos municipais a saberem quanto e no que investir para conseguir uma educação de qualidade. Chamado Simcaq, o sistema funciona com a inserção de dezenas de variáveis municipais da Educação. Entre elas estão os números de escolas, de salas de aula, de alunos por turma, jornada de trabalho e formação dos professores.
A partir desses dados, o software faz uma projeção do quanto seria necessário investir para ajustar o sistema educacional, no período de cinco a quinze anos. De acordo com a coordenadora do GPublic, Cláudia Passador, um dos motivos para a criação doSimcaq foi a possibilidade de localizar os problemas específicos de cada município. “O Brasil é muito desigual e o que percebemos é que, se temos escolas com quadras, bibliotecas e centros de informática, também existem escolas com as lousas penduradas em árvores. São ‘brasis’ diferentes convivendo”, afirmou.
Simcaq é fruto da tese de doutorado do administrador e professor da Universidade Federal de Goiás, Thiago Alves. Sua ideia é tornar o software público. “Com a ajuda da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que apoia o projeto, vamos tentar disponibilizá-lo gratuitamente para o maior número possível de gestores municipais de educação do País, por meio da União dos Dirigentes Municipais de Educação – Undime”, disse.
Ao ser concluído, o Simcaq foi testado nos municípios goianos de Cezarina, Goiatuba e Águas Lindas, com resultados surpreendentes. “Para resolver o problema da Educação, eles teriam de destinar a rede de ensino o equivalente a todo o seu orçamento anual”, informou.
A capacidade da plataforma de permitir aos gestores municipais uma visão mais abrangente da Educação é sua principal característica, mas, ao mesmo tempo, foi o grande impasse para a sua elaboração. “Nós não queríamos fazer uma coisa que fosse meramente econométrica”, disse. “Queríamos que levasse em conta não só a infraestrutura, mas também a formação dos professores, a grade curricular, a alfabetização dos pais e o modo como a escola é gerida, entre outros”, completou.

Apoio Grupo Votorantim



Em 2008, o Grupo Votorantim abraçou a causa da Mobilização Social pela Educação como parte de sua estratégia para o desenvolvimento local. Por meio do projeto Parceria Votorantim pela Educação – PVE, direcionado e gerido pelo Instituto Votorantim, o Grupo pretende sensibilizar e mobilizar as comunidades onde atua para o valor da educação, fortalecendo e qualificando a demanda por educação. O PVE entende que todo cidadão tem direito à educação de qualidade e que assegurar esse direito é um compromisso de todos – família, escola, governo, empresa e comunidade.
“Desde 2008, mais de 40 municípios implantaram o Parceria Votorantim pela Educação, com excelentes resultados no engajamento das comunidades e com contribuições importantes para a melhoria da educação pública local”, conta o gerente de Pesquisa e Desenvolvimento doInstituto Votorantim, Rafael Gioielli.
Para alcançar o objetivo de qualificar a demanda pela educação, o PVE disponibiliza para a sociedade seu ativo mais valioso: seus funcionários. Intitulados como “mobilizadores”, os funcionários da Votorantim envolvidos no projeto reconhecem o valor social da educação e buscam articular o tema, para que este ganhe relevância na agenda dos municípios, auxiliando a comunidade no planejamento e desenvolvimento de ações de mobilização social.
Desde 2012, a atuação do PVE nas comunidades passou a ser organizada em três pilares: mobilização social pela educação, apoio às políticas públicas de educação e apoio à gestão escolar. Dessa forma, se busca equilibrar oferta e demanda por educação de qualidade, fortalecendo o controle social e apoiando gestores públicos e escolares a planejarem e coordenarem suas políticas e ações no campo.
A metodologia do projeto se sustenta em três grupos de trabalho específicos (mobilização; gestão pública e gestão escolar) e se organiza em quatro ciclos temáticos distribuídos ao longo do ano letivo. Cada ciclo tem início a partir de uma rodada de reuniões com cada um dos grupos de trabalho, que realizam discussões sobre o tema proposto e, a partir deste diálogo, planejam ações que possam contribuir para a melhoria da educação. “O projeto busca dar suporte aos agentes locais, por meio de encontros, para que possam estabelecer e cumprir as metas relacionadas à melhoria da educação oferecida em suas cidades”, explica Mariana Franco, coordenadora dos programas de EducaçãoTrabalho e Via, do Instituto Votorantim.
Como parte de suas ações, o Parceria Votorantim pela Educação promove, anualmente, oConcurso Tempos de Escola, iniciativa em que alunos da rede pública de ensino escrevem redações sobre a importância da educação e concorrem a prêmios.
Para a diretora do Instituto Votorantim, Celia Picon, o projeto se destaca por atuar tanto no campo da demanda quanto no da oferta de educação. “De um lado, apoiamos os gestores públicos e escolares para que possam oferecer uma educação de qualidade para a população; de outro, trabalhamos com as famílias, alunos e comunidades para reforçar o valor social da educação. A qualidade na educação resulta do engajamento, do compromisso e do equilíbrio entre a oferta e a demanda”, elucida a diretora.
O PVE atinge hoje todas as regiões do País, tendo sido certificado como Tecnologia Social pelaFundação Banco do Brasil; considerado uma boa prática pela iniciativa Benchmarking em Investimento Social Corporativo – BISC (http://www.bisc.org.br/index.asp); e elogiado peloMinistério da Educação por sua metodologia.
Quer saber mais?
Parceria Votorantim pela Educação disponibiliza na seção Materiais de Apoio informações sobre sua metodologia, diagnósticos municipais, conteúdos para ação local e diversos materiais para quem se interesse em organizar um grupo de mobilização social pela educação em sua cidade.

FEBRACE estimula projetos científicos de alunos da educação básica.





Nos últimos dias 12, 13 e 14 de março, jovens estudantes do ensino fundamental 2 e médio participaram da11ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia – FEBRACE (veja mais). O evento aconteceu nas dependências daEscola Politécnica da Universidade de São Paulo – Poli-USP e expôs 330 projetos, oriundo de todas as regiões do País.
O principal objetivo da FEBRACE é incentivar o desenvolvimento de propostas inovadoras no campo da Ciência. A idealizadora do evento e professora de Engenharia da Poli-USP, Roseli Lopes, aposta nas ideias dos estudantes da educação básica. “No começo, alguns professores fizeram a crítica de que os alunos eram muito jovens para desenvolverem ideias inovadoras. Mas, sempre ‘bati na tecla’ de que eles tinham um grande potencial. O resultado está aí”, declarou. Hoje, a FEBRACE é considerada a maior feira de Ciências da América Latina.

Teoria de Ausubel


A Teoria de Ausubel prioriza a Aprendizagem Cognitiva, que é a integração do conteúdo aprendido numa edificação mental ordenada, a Estrutura Cognitiva.
Essa Estrutura Cognitiva representa todo um conteúdo informacional armazenado por um indivíduo, organizado de uma certa forma em qualquer modalidade do conhecimento.
O conteúdo previamente detido pelo indivíduo representa um forte influenciador do processo de aprendizagem. Novos dados serão assimilados e armazenados na razão direta da qualidade da Estrutura Cognitiva prévia do aprendiz.
Esse conhecimento anterior resultará num "ponto de ancoragem" onde as novas informações irão encontrar um modo de se integrar a aquilo que o indivíduo já conhece.
Essa experiência cognitiva porém, não influencia-se apenas unilateralmente. Apesar da estrutura prévia orientar o modo de assimilação de novos dados, estes também influenciam o conteúdo atributivo do conhecimento já armazenado, resultando numa interação evolutiva entre "novos" e "velhos" dados.
Esse processo de associação de informações interrelacionadas denomina-se Aprendizagem Significativa.
Em contrapartida Ausubel também coloca a ocorrência da Aprendizagem Mecânica, que é aquela que encontra muito pouca ou nenhuma informação prévia na Estrutura Cognitiva a qual possa se relacionar, sendo então armazenada de maneira arbitrária. Em geral envolve conceitos com um alto ou total teor de "novidade" para o aprendiz, mas no momento em que é mecanicamente assimilada, passa a se integrar ou criar novas Estruturas Cognitivas.
Dessa forma a Aprendizagem Significativa é preferível a Aprendizagem Mecânica, ou Arbitrária. Pois constituí um método mais simples, prático e eficiente. Muitas vezes um indivíduo pode aprender algo mecanicamente e só mais tarde percebe que este se relaciona com algum conhecimento anterior já dominado. No caso ocorreu então um esforço e tempo demasiado para assimilar conceitos que seriam mais facilmente compreendidos se encontrassem uma "âncora", ou um conceito subsunçor, existente na Estrutura Cognitiva.
subsunçor é uma estrutura específica ao qual uma nova informação pode se integrar ao cérebro humano, que é altamente organizado e detentor de uma hierarquia conceitual que armazena experiências prévias do aprendiz.
Uma grande questão levantada pela Teoria de Ausubel diz respeito a origem dos subsunçores. Se eles não estiverem presentes para viabilizar a Aprendizagem Significativa, como é possível criá-los?
Segundo Ausubel a Aprendizagem Mecânica e necessária e inevitável no caso de conceitos inteiramente novos para o aprendiz, mas posteriormente ela passará a se transformar em Significativa. Para acelerar esse processo Ausubel propõe os Organizadores Prévios, âncoras criadas a fim de manipular a Estrutura Cognitiva, interligando conceitos aparentemente não relacionáveis através da abstração.
Para que ocorra um Aprendizagem Significativa segundo Ausubel, é necessário que:
- O material a ser assimilado seja Potencialmente Significativo, ou seja, não arbitrário em si. Mesmo materiais arbitrários então, podem ser tornados significativos através de Organizadores Prévios.
- Ocorra um conteúdo mínimo na Estrutura Cognitiva do indivíduo, com subsunçores em suficiência para suprir as necessidades relacionais.
- O aprendiz apresente uma disposição para o relacionamento e não para simplesmente memorizá-lo mecanicamente muitas vezes até simulando uma associação. Muito comum em estudantes acostumados a métodos de ensino, exercícios e avaliação repetitivos e rigidamente padronizados.
A Aprendizagem Significativa se divide em 3 tipos:
- A Aprendizagem Representacional é basicamente uma associação simbólica primária. Atribuindo significados a símbolos como por exemplo valores sonoros vocais a caracteres linguísticos.
- A Aprendizagem de Conceitos é uma extensão da Representacional, mas num nível mais abrangente e abstrato, como o significado de um palavra por exemplo.
- A Aprendizagem Proposicional é o inverso da Representacional. Necessita é claro do conhecimento prévio dos conceitos e símbolos mas seu objetivo e promover uma compreensão sobre uma proposição através da soma de conceitos mais ou menos abstratos. Por exemplo o entendimento sobre algum aspecto social.
A aquisição de significados na Estrutura Cognitiva se dá através da Assimilação, que pode ser exemplificada através do seguinte esquema:
N
æ
Þ NS
ä
S

N = Informação "Nova" Potencialmente Significativa.
S = Conceito Subsunçor presente na Estrutura Cognitiva do aprendiz.
NS = Resultado relacionado que também altera o Subsunçor. Informação assimilada.
Exemplificando, vejamos como pode ser assimilado o conceito de "submarino":
N = Submarino: "Embarcação" capaz de se locomover submersa em água.
S = Conceito Subsunçor de "Embarcação": Veículo que se locomove na água, a princípio na superfície.
NS = Resultado relacionado: Veículo aquático capaz de se mover submerso. O subsunçor original passa a englobar também que uma "Embarcação" pode se mover abaixo da superfície da água.
Após esse estágio ocorre a Assimilação Obliteradora, onde o conceito recém assimilado NS que antes podia ser desassociado em N e S, passa a integrar o Subsunçor definitivamente não permitindo mais uma desassociação. No caso do exemplo o conceito de "submarino" passará a ser definitivamente incorporado ao subsunçor, integrando-o em um Estrutura Cognitiva de forma mais prática e econômica do que se o conceito fosse armazenado separadamente.
A Aprendizagem Significativa também pode possuir uma das seguintes naturezas:
- Subordinada: Onde a informação nova é assimilada pelo subsunçor passando a alterá-lo.
- Superordenada: Quando a informação nova é ampla demais para ser assimilada por qualquer subsunçor existente, sendo mais abrangente que estes e então passa a assimilá-los. Por exemplo: Se o indivíduo tem subsunçores para Catolicismo, Protestantismo e Kardecismo, e depois aprende o conceito geral de Cristianismo. Esse último conceito é que na realidade assimilará os 3 originais.
- Combinatória: Quando a informação nova não é suficientemente ampla para absorver os subsunçores mas em contrapartida é muito abrangente para ser absorvida por estes. Assim para a se associar de forma mais independente aos conceitos originais. Como exemplo podemos citar o conceito de "Arca de Noé". Ele se relaciona com o conceito de embarcação mas poderia não assimilá-los nem ser assimilado por estes, pois possuí peculiaridades muito específicas que desafiam as características de uma embarcação comum, dependendo do ponto de vista e linhagem de raciocínio do aprendiz, mas é indiscutivelmente associável a este conceito. Ao mesmo tempo associa-se também ao conceito Cristianismo por fazer parte de sua crença mas não de forma exclusiva a ponto de ser definitivamente assimilado. Assim passa a ser relacionar com ambos e quaisquer outros conceitos associáveis mas ainda mantém uma certa independência.
A categorização de Aprendizagem Significativa Subordinada, Superordenada e Combinatória se ajusta a categorização em Representacional, Conceitual e Proprosicional.
Uma aprendizagem Representacional apresenta uma assimilação geralmente Subordinada. Uma Conceitual pode ser Subordinada, mas tende mais a ser Superordenada e menos frequentemente Combinatória. Já uma Proposicional tende mais a Superordenada ou Combinatória.
Da mesma forma na aprendizagem Representacional de característica predominantemente Subordinada, ocorre a Diferenciação Progressiva, onde um conceito original vai sendo progressivamente detalhado e especializado, evoluindo através das assimilações subordinadas resultando num processo de Análise.
Já numa aprendizagem de característica Superordenada ou Combinatória tende a ocorrer a Reconciliação Integrativa, onde os conceitos originais buscam associações entre si, interligando-se de forma expansiva e Sintética.
"...o fator isolado mais importante infuenciando a aprendizagem é aquilo que o aluno já sabe; determine isso e ensine-o de acordo." (Ausubel)
Essa frase do próprio autor resume seu ponto de vista, sendo assim o mesmo propõe que a Estrutura Cognitiva pode ser estimulada Substantivamente, através de métodos de integração e unificação de conceitos. E Programaticamente, por uma organização estruturada que use a formação sequencial de subsunçores. De forma que o papel pedagógico envolve ao menos 4 partes:
- Determinação da estrutura da matéria de ensino e seu Potencial Significativo, de modo a organiza-lo numa sucessão de melhor possibilidade de assimilação. Organização Sequencial
- Identificação dos subsunçores do processo sequencial de ensino que devem possuir correlatos nas Estruturas Cognitivas do aprendiz.
- Identificação do Potencial Significante do aprendiz, isto é, a suas Estruturas Cognitivas já consolidadas.
- Aplicação de um método de ensino que priorize a associação do conceitos da matéria com os subsunçores do aprendiz de forma a criar uma Aprendizagem Significativa, e possibilitar uma gama de opções de associação de conceitos de modo a levar e uma Consolidação do aprendizado.

Podemos concluir que Ausebel então propõe a valorização da Estrutura Cognitiva do aprendiz, subordinando o método de ensino a capacidade do aluno de assimilar a informação.

sábado, 16 de março de 2013

Processo de Aprendizagem


Em decorrência dos avanços das pesquisas neurológicas e estudos realizados por neurocientistas, é curioso conhecer o funcionamento do cérebro e sua plasticidade, que, mesmo sofrendo traumatismos, tem condições de reconstituir-se na busca da construção do conhecimento humano.


Em decorrência dos avanços das pesquisas neurológicas e estudos realizados por neurocientistas, é curioso conhecer o funcionamento do cérebro e sua plasticidade, que, mesmo sofrendo traumatismos, tem condições de reconstituir-se na busca da construção do conhecimento humano.

Afirmam os pesquisadores que o cérebro é uma entidade material localizada dentro do crânio, que pode ser visualizado, tocado e manipulado. E ainda que é composto de substâncias químicas, enzimas e hormônios, podendo serem medidos e analisados. Seu funcionamento depende de neurônios, os quais consomem oxigênio, trocando substâncias químicas através de suas membranas. Pesquisas recentes mostram que o crescimento de novos neurônios, ou seja, "neurogênese", também acontece no hipocampo, uma região do cérebro fortemente ligada à memória e a aprendizagem humana. Segundo a Dra. Henriette Van Praag, do Instituto Salk (San Diego, Califórnia, Estados Unidos), os ambientes enriquecidos e estimulados com recursos materiais, prática de exercícios físicos e uma boa nutrição influenciaram no desenvolvimento da memória e na aprendizagem. Pesquisas médicas atestam que o desenvolvimento do cérebro ocorre mais rápido nos primeiros anos de vida da criança. O desenvolvimento sadio do cérebro atua diretamente sobre a capacidade cognitiva. Quando ativado para funções como a linguagem, a matemática, a arte, música ou atividade física que facilitam para que as crianças desenvolvam seu potencial e sejam futuros adultos inteligentes, confiantes e articulados.


Experiências realizadas com ratos pela Dra. Marian Diamond, neuroanotomista americana, demonstram que os animais criados em gaiolas cheias de brinquedos tais como bolas, rodas, escadas, rampas, entre outros, desenvolveram um córtex cerebral com um maior número de células nervosas. Embora ainda não existam evidencias diretas, como os experimentos realizados com ratos, presume-se que o mesmo acontece com os seres humanos.


De acordo com as pesquisas realizadas, afirma-se que o cérebro divide-se em dois hemisférios e que o temperamento de cada pessoa tem relação direta com a utilização desses hemisférios. As pessoas que apresentam o lado esquerdo mais desenvolvido são tendentes a usarem de forma adequada a lógica, a matemática possuindo habilidades para planejar e organizar suas ações. Já que é o lado mais intuitivo do homem. Por isso são introspectivas, amorosas, delicadas e mais racionais.


O lado direito do cérebro é responsável pela imaginação criativa, a serenidade, a capacidade de síntese, a facilidade de memorizar. As pessoas que utilizam mais esse lado do cérebro possuem habilidades para analisar esquemas e técnicas em oratórias.


Para que a memória funcione adequadamente no processo de informação, se faz necessária a busca da integração entre os dois hemisférios, equilibrando o uso de nossas potencialidades. Como se processam muitas informações diárias, o cérebro acaba seletivo, guardando apenas informações que o impressionem, desenvolvendo a capacidade para fixação dos fatos.


Manter ativada a atenção é de suma importância, visto que, normalmente, o ser humano distrai-se com facilidade.


Alguns pesquisadores sugerem que se recorra à música, pois o uso de uma música apropriada diminui o ritmo cerebral, contribuindo para haver uma equilibração no uso dos hemisférios cerebrais. Enfatizam ainda que a música barroca, especialmente o movimento "largo" propiciam um bom aprendizado.


Diante dos estudos realizados pelos pesquisadores conclui-se que se torna necessário estimular as áreas do cérebro objetivando auxiliar os neurônios a desenvolverem novas conexões; educar as crianças desde a mais tenra idade em um ambiente enriquecedor, estimulando a linguagem falada, cantada, escrita criando um clima estruturado com afetividade diversificando positivamente as sensações, com a presença de cor, de música, de interações sociais, e de jogos visando o desenvolvimento de suas capacidades cognitivas e memórias futuras, favorecendo assim o seu processo de aprendizagem.


Nesse sentido observa-se que devido às inúmeras pesquisas desenvolvidas sobre o cérebro no processo de aprendizagem, se verifica que cada indivíduo possui diferentes potenciais de inteligência. E que ela não é fixa, já que todo ser humano possui habilidade para expandir e aumentar sua própria aprendizagem. Segundo Rogers, o aluno deve ter desejo de aprender e o professor, como o facilitador do aprendiz, deverá ser o motivador da aprendizagem. Apreciando, escutando e respeitando o estudante, criando um estabelecimento de vínculo positivo confiando na capacidade de crescer e aprender do aluno.


Por fim, a escola tem um importante desafio, que é o de aproveitar o potencial de inteligência de seus alunos para conquista do sucesso no processo de aprendizagem. Os professores são os principais agentes, por meio do desenvolvimento de projetos de interesse para a realidade do ensino e aprendizagem. Quando compreendem que aprendizagem envolve cérebro, corpo e sentimentos, adotam uma ação mais competente, levando em conta a influência das emoções para o desenvolvimento na construção do conhecimento. Já que, segundo Eric Jensen, somos mais seres emocionais do que seres cognitivos.



Mara Musa Soares Silveira é graduada em Filosofia com Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional. E-mail: msoaressilveira@hotmail.com


Referências Bibliográficas

Processo de Aprendizagem


Em decorrência dos avanços das pesquisas neurológicas e estudos realizados por neurocientistas, é curioso conhecer o funcionamento do cérebro e sua plasticidade, que, mesmo sofrendo traumatismos, tem condições de reconstituir-se na busca da construção do conhecimento humano.

Em decorrência dos avanços das pesquisas neurológicas e estudos realizados por neurocientistas, é curioso conhecer o funcionamento do cérebro e sua plasticidade, que, mesmo sofrendo traumatismos, tem condições de reconstituir-se na busca da construção do conhecimento humano.

Afirmam os pesquisadores que o cérebro é uma entidade material localizada dentro do crânio, que pode ser visualizado, tocado e manipulado. E ainda que é composto de substâncias químicas, enzimas e hormônios, podendo serem medidos e analisados. Seu funcionamento depende de neurônios, os quais consomem oxigênio, trocando substâncias químicas através de suas membranas. Pesquisas recentes mostram que o crescimento de novos neurônios, ou seja, "neurogênese", também acontece no hipocampo, uma região do cérebro fortemente ligada à memória e a aprendizagem humana. Segundo a Dra. Henriette Van Praag, do Instituto Salk (San Diego, Califórnia, Estados Unidos), os ambientes enriquecidos e estimulados com recursos materiais, prática de exercícios físicos e uma boa nutrição influenciaram no desenvolvimento da memória e na aprendizagem. Pesquisas médicas atestam que o desenvolvimento do cérebro ocorre mais rápido nos primeiros anos de vida da criança. O desenvolvimento sadio do cérebro atua diretamente sobre a capacidade cognitiva. Quando ativado para funções como a linguagem, a matemática, a arte, música ou atividade física que facilitam para que as crianças desenvolvam seu potencial e sejam futuros adultos inteligentes, confiantes e articulados.

Experiências realizadas com ratos pela Dra. Marian Diamond, neuroanotomista americana, demonstram que os animais criados em gaiolas cheias de brinquedos tais como bolas, rodas, escadas, rampas, entre outros, desenvolveram um córtex cerebral com um maior número de células nervosas. Embora ainda não existam evidencias diretas, como os experimentos realizados com ratos, presume-se que o mesmo acontece com os seres humanos.

De acordo com as pesquisas realizadas, afirma-se que o cérebro divide-se em dois hemisférios e que o temperamento de cada pessoa tem relação direta com a utilização desses hemisférios. As pessoas que apresentam o lado esquerdo mais desenvolvido são tendentes a usarem de forma adequada a lógica, a matemática possuindo habilidades para planejar e organizar suas ações. Já que é o lado mais intuitivo do homem. Por isso são introspectivas, amorosas, delicadas e mais racionais.

O lado direito do cérebro é responsável pela imaginação criativa, a serenidade, a capacidade de síntese, a facilidade de memorizar. As pessoas que utilizam mais esse lado do cérebro possuem habilidades para analisar esquemas e técnicas em oratórias.

Para que a memória funcione adequadamente no processo de informação, se faz necessária a busca da integração entre os dois hemisférios, equilibrando o uso de nossas potencialidades. Como se processam muitas informações diárias, o cérebro acaba seletivo, guardando apenas informações que o impressionem, desenvolvendo a capacidade para fixação dos fatos.

Manter ativada a atenção é de suma importância, visto que, normalmente, o ser humano distrai-se com facilidade.

Alguns pesquisadores sugerem que se recorra à música, pois o uso de uma música apropriada diminui o ritmo cerebral, contribuindo para haver uma equilibração no uso dos hemisférios cerebrais. Enfatizam ainda que a música barroca, especialmente o movimento "largo" propiciam um bom aprendizado.

Diante dos estudos realizados pelos pesquisadores conclui-se que se torna necessário estimular as áreas do cérebro objetivando auxiliar os neurônios a desenvolverem novas conexões; educar as crianças desde a mais tenra idade em um ambiente enriquecedor, estimulando a linguagem falada, cantada, escrita criando um clima estruturado com afetividade diversificando positivamente as sensações, com a presença de cor, de música, de interações sociais, e de jogos visando o desenvolvimento de suas capacidades cognitivas e memórias futuras, favorecendo assim o seu processo de aprendizagem.

Nesse sentido observa-se que devido às inúmeras pesquisas desenvolvidas sobre o cérebro no processo de aprendizagem, se verifica que cada indivíduo possui diferentes potenciais de inteligência. E que ela não é fixa, já que todo ser humano possui habilidade para expandir e aumentar sua própria aprendizagem. Segundo Rogers, o aluno deve ter desejo de aprender e o professor, como o facilitador do aprendiz, deverá ser o motivador da aprendizagem. Apreciando, escutando e respeitando o estudante, criando um estabelecimento de vínculo positivo confiando na capacidade de crescer e aprender do aluno.

Por fim, a escola tem um importante desafio, que é o de aproveitar o potencial de inteligência de seus alunos para conquista do sucesso no processo de aprendizagem. Os professores são os principais agentes, por meio do desenvolvimento de projetos de interesse para a realidade do ensino e aprendizagem. Quando compreendem que aprendizagem envolve cérebro, corpo e sentimentos, adotam uma ação mais competente, levando em conta a influência das emoções para o desenvolvimento na construção do conhecimento. Já que, segundo Eric Jensen, somos mais seres emocionais do que seres cognitivos.


Mara Musa Soares Silveira é graduada em Filosofia com Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional. E-mail: msoaressilveira@hotmail.com

Referências Bibliográficas

Processo de Aprendizagem


Em decorrência dos avanços das pesquisas neurológicas e estudos realizados por neurocientistas, é curioso conhecer o funcionamento do cérebro e sua plasticidade, que, mesmo sofrendo traumatismos, tem condições de reconstituir-se na busca da construção do conhecimento humano.

Em decorrência dos avanços das pesquisas neurológicas e estudos realizados por neurocientistas, é curioso conhecer o funcionamento do cérebro e sua plasticidade, que, mesmo sofrendo traumatismos, tem condições de reconstituir-se na busca da construção do conhecimento humano.

Afirmam os pesquisadores que o cérebro é uma entidade material localizada dentro do crânio, que pode ser visualizado, tocado e manipulado. E ainda que é composto de substâncias químicas, enzimas e hormônios, podendo serem medidos e analisados. Seu funcionamento depende de neurônios, os quais consomem oxigênio, trocando substâncias químicas através de suas membranas. Pesquisas recentes mostram que o crescimento de novos neurônios, ou seja, "neurogênese", também acontece no hipocampo, uma região do cérebro fortemente ligada à memória e a aprendizagem humana. Segundo a Dra. Henriette Van Praag, do Instituto Salk (San Diego, Califórnia, Estados Unidos), os ambientes enriquecidos e estimulados com recursos materiais, prática de exercícios físicos e uma boa nutrição influenciaram no desenvolvimento da memória e na aprendizagem. Pesquisas médicas atestam que o desenvolvimento do cérebro ocorre mais rápido nos primeiros anos de vida da criança. O desenvolvimento sadio do cérebro atua diretamente sobre a capacidade cognitiva. Quando ativado para funções como a linguagem, a matemática, a arte, música ou atividade física que facilitam para que as crianças desenvolvam seu potencial e sejam futuros adultos inteligentes, confiantes e articulados.

Experiências realizadas com ratos pela Dra. Marian Diamond, neuroanotomista americana, demonstram que os animais criados em gaiolas cheias de brinquedos tais como bolas, rodas, escadas, rampas, entre outros, desenvolveram um córtex cerebral com um maior número de células nervosas. Embora ainda não existam evidencias diretas, como os experimentos realizados com ratos, presume-se que o mesmo acontece com os seres humanos.

De acordo com as pesquisas realizadas, afirma-se que o cérebro divide-se em dois hemisférios e que o temperamento de cada pessoa tem relação direta com a utilização desses hemisférios. As pessoas que apresentam o lado esquerdo mais desenvolvido são tendentes a usarem de forma adequada a lógica, a matemática possuindo habilidades para planejar e organizar suas ações. Já que é o lado mais intuitivo do homem. Por isso são introspectivas, amorosas, delicadas e mais racionais.

O lado direito do cérebro é responsável pela imaginação criativa, a serenidade, a capacidade de síntese, a facilidade de memorizar. As pessoas que utilizam mais esse lado do cérebro possuem habilidades para analisar esquemas e técnicas em oratórias.

Para que a memória funcione adequadamente no processo de informação, se faz necessária a busca da integração entre os dois hemisférios, equilibrando o uso de nossas potencialidades. Como se processam muitas informações diárias, o cérebro acaba seletivo, guardando apenas informações que o impressionem, desenvolvendo a capacidade para fixação dos fatos.

Manter ativada a atenção é de suma importância, visto que, normalmente, o ser humano distrai-se com facilidade.

Alguns pesquisadores sugerem que se recorra à música, pois o uso de uma música apropriada diminui o ritmo cerebral, contribuindo para haver uma equilibração no uso dos hemisférios cerebrais. Enfatizam ainda que a música barroca, especialmente o movimento "largo" propiciam um bom aprendizado.

Diante dos estudos realizados pelos pesquisadores conclui-se que se torna necessário estimular as áreas do cérebro objetivando auxiliar os neurônios a desenvolverem novas conexões; educar as crianças desde a mais tenra idade em um ambiente enriquecedor, estimulando a linguagem falada, cantada, escrita criando um clima estruturado com afetividade diversificando positivamente as sensações, com a presença de cor, de música, de interações sociais, e de jogos visando o desenvolvimento de suas capacidades cognitivas e memórias futuras, favorecendo assim o seu processo de aprendizagem.

Nesse sentido observa-se que devido às inúmeras pesquisas desenvolvidas sobre o cérebro no processo de aprendizagem, se verifica que cada indivíduo possui diferentes potenciais de inteligência. E que ela não é fixa, já que todo ser humano possui habilidade para expandir e aumentar sua própria aprendizagem. Segundo Rogers, o aluno deve ter desejo de aprender e o professor, como o facilitador do aprendiz, deverá ser o motivador da aprendizagem. Apreciando, escutando e respeitando o estudante, criando um estabelecimento de vínculo positivo confiando na capacidade de crescer e aprender do aluno.

Por fim, a escola tem um importante desafio, que é o de aproveitar o potencial de inteligência de seus alunos para conquista do sucesso no processo de aprendizagem. Os professores são os principais agentes, por meio do desenvolvimento de projetos de interesse para a realidade do ensino e aprendizagem. Quando compreendem que aprendizagem envolve cérebro, corpo e sentimentos, adotam uma ação mais competente, levando em conta a influência das emoções para o desenvolvimento na construção do conhecimento. Já que, segundo Eric Jensen, somos mais seres emocionais do que seres cognitivos.


Mara Musa Soares Silveira é graduada em Filosofia com Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional. E-mail: msoaressilveira@hotmail.com

Referências Bibliográficas

Diferenças entre Pós-Graduação lato sensu e stricto sensu

As pós-graduações lato sensu compreendem programas de especialização e incluem os cursos designados como MBA - Master Business. Com duração mínima de 360 horas e ao final do curso o aluno obterá certificado e não diploma, ademais são abertos a candidatos diplomados em cursos superiores e que atendam às exigências das instituições de ensino - art. 44, III, Lei nº 9.394/1996.

 
As pós-graduações stricto sensu compreendem programas de mestrado e doutorado abertos a candidatos diplomados em cursos superiores de graduação e que atendam às exigências das instituições de ensino e ao edital de seleção dos alunos.( art. 44, III, Lei nº 9.394/1996. ) Ao final do curso o aluno obterá diploma.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Lev Vygotsky



Lev Vygotsky. Foto: reprodução


O psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934) morreu há mais de 70 anos, mas sua obra ainda está em pleno processo de descoberta e debate em vários pontos do mundo, incluindo o Brasil. "Ele foi um pensador complexo e tocou em muitos pontos nevrálgicos da pedagogia contemporânea", diz Teresa Rego, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Ela ressalta, como exemplo, os pontos de contato entre os estudos de Vygotsky sobre a linguagem escrita e o trabalho da argentina Emilia Ferreiro, a mais influente dos educadores vivo.


A parte mais conhecida da extensa obra produzida por Vygotsky em seu curto tempo de vida converge para o tema da criação da cultura. Aos educadores interessa em particular os estudos sobre desenvolvimento intelectual. Vygotsky atribuía um papel preponderante às relações sociais nesse processo, tanto que a corrente pedagógica que se originou de seu pensamento é chamada de socioconstrutivismo ou sociointeracionismo.



O Desenvolvimento Humano


   Os estágios do desenvolvimento humano
Piaget considera 4 períodos no processo evolutivo da espécie humana que são caracterizados "por aquilo que o indivíduo consegue fazer melhor" no decorrer das diversas faixas etárias ao longo do seu processo de desenvolvimento (Furtado, op.cit.). São eles:
·         1º período: Sensório-motor              (0 a 2 anos)
·         2º período: Pré-operatório                (2 a 7 anos)
·         3º período: Operações concretas     (7 a 11 ou 12 anos)
·         4º período: Operações formais         (11 ou 12 anos em diante)
Cada uma dessas fases é caracterizada por formas diferentes de organização mental que possibilitam as diferentes maneiras do indivíduo relacionar-se com a realidade que o rodeia (Coll e Gillièron, 1987). De uma forma geral, todos os indivíduos vivenciam essas 4 fases na mesma seqüência, porém o início e o término de cada uma delas pode sofrer variações em função das características da estrutura biológica de cada indivíduo e da riqueza (ou não) dos estímulos proporcionados pelo meio ambiente em que ele estiver inserido. Por isso mesmo é que "a divisão nessas faixas etárias é uma referência, e não uma norma rígida", conforme lembra Furtado (op.cit.). Abordaremos, a seguir, sem entrar em uma descrição detalhada, as principais características de cada um desses períodos.
(a) Período Sensório-motor (0 a 2 anos): segundo La Taille (2003), Piaget usa a expressão "a passagem do caos ao cosmo" para traduzir o que o estudo sobre a construção do real descreve e explica. De acordo com a tese piagetiana, "a criança nasce em um universo para ela caótico, habitado por objetos evanescentes (que desapareceriam uma vez fora do campo da percepção), com tempo e espaço subjetivamente sentidos, e causalidade reduzida ao poder das ações, em uma forma de onipotência" (id ibid). No recém nascido, portanto, as funções mentais limitam-se ao exercício dos aparelhos reflexos inatos. Assim sendo, o universo que circunda a criança é conquistado mediante a percepção e os movimentos (como a sucção, o movimento dos olhos, por exemplo).
Progressivamente, a criança vai aperfeiçoando tais movimentos reflexos e adquirindo habilidades e chega ao final do período sensório-motor já se concebendo dentro de um cosmo "com objetos, tempo, espaço, causalidade objetivados e solidários, entre os quais situa a si mesma como um objeto específico, agente e paciente dos eventos que nele ocorrem" (id ibid).
(b) Período pré-operatório (2 a 7 anos): para Piaget, o que marca a passagem do período sensório-motor para o pré-operatório é o aparecimento da função simbólica ou semiótica, ou seja, é a emergência dalinguagem. Nessa concepção, a inteligência é anterior à emergência da linguagem e por isso mesmo "não se pode atribuir à linguagem a origem da lógica, que constitui o núcleo do pensamento racional" (Coll e Gillièron, op.cit.). Na linha piagetiana, desse modo, a linguagem é considerada como uma condição necessária mas não suficiente ao desenvolvimento, pois existe um trabalho de reorganização da ação cognitiva que não é dado pela linguagem, conforme alerta La Taille (1992). Em uma palavra, isso implica entender que o desenvolvimento da linguagem depende do desenvolvimento da inteligência.
Todavia, conforme demonstram as pesquisas psicogenéticas (La Taille, op.cit.; Furtado, op.cit., etc.), a emergência da linguagem acarreta modificações importantes em aspectos cognitivos, afetivos e sociais da criança, uma vez que ela possibilita as interações  interindividuais e  fornece, principalmente, a capacidade de trabalhar com representações para atribuir significados à realidade. Tanto é assim, que a aceleração do alcance do pensamento neste estágio do desenvolvimento, é atribuída, em grande parte, às possibilidades de contatos interindividuais fornecidos pela linguagem.
Contudo, embora o alcance do pensamento apresente transformações importantes, ele  caracteriza-se, ainda, pelo egocentrismo, uma vez que a criança não concebe uma realidade da qual não faça parte, devido à ausência de esquemas conceituais e da lógica. Para citar um exemplo pessoal relacionado à questão, lembro-me muito bem que me chamava à atenção o fato de, nessa faixa etária, o meu filho dizer coisas do tipo "o meu carro do meu pai", sugerindo, portanto, o egocentrismo característico desta fase do desenvolvimento. Assim, neste estágio, embora a criança apresente a capacidade de atuar de forma lógica e coerente (em função da aquisição de esquemas sensoriais-motores na fase anterior) ela apresentará, paradoxalmente, um entendimento da realidade desequilibrado (em função da ausência de esquemas conceituais), conforme salienta Rappaport (op.cit.).
 (c) Período das operações concretas (7 a 11, 12 anos): neste período o egocentrismo intelectual e social (incapacidade de se colocar no ponto de vista de outros) que caracteriza a fase anterior dá lugar à emergência da capacidade da criança de estabelecer relações e coordenar pontos de vista diferentes  (próprios e de outrem ) e de integrá-los de modo lógico e coerente (Rappaport, op.cit.). Um outro aspecto importante neste estágio refere-se ao aparecimento da capacidade da criança de interiorizar as ações, ou seja, ela começa a realizar operações mentalmente e não mais apenas através de ações físicas típicas da inteligência sensório-motor (se lhe perguntarem, por exemplo, qual é a vareta maior, entre várias, ela será capaz de responder acertadamente comparando-as mediante a ação mental, ou seja, sem precisar medi-las usando a ação física).
 Contudo, embora a criança consiga raciocinar de forma coerente, tanto os esquemas conceituais como as ações executadas mentalmente se referem, nesta fase, a objetos ou situações passíveis de serem manipuladas ou imaginadas de forma concreta. Além disso, conforme pontua La Taille (1992:17) se no período pré-operatório a criança ainda não havia adquirido a capacidade de reversibilidade, i.e., "a capacidade de pensar simultaneamente o estado inicial e o estado final de alguma transformação efetuada sobre os objetos (por exemplo, a ausência de conservação da quantidade quando se transvaza o conteúdo de um copo A para outro B, de diâmetro menor)", tal reversibilidade será construída ao longo dos estágios operatório concreto e formal.
(d) Período das operações formais (12 anos em diante): nesta fase a criança, ampliando as capacidades conquistadas na fase anterior, já consegue raciocinar sobre hipóteses na medida em que ela é capaz de formar esquemas conceituais abstratos e através deles executar operações mentais dentro de princípios da lógica formal. Com isso, conforme aponta Rappaport (op.cit.:74) a criança adquire "capacidade de criticar os sistemas sociais e propor novos códigos de conduta: discute valores morais de seus pais e contrói os seus próprios (adquirindo, portanto, autonomia)".
De acordo com a tese piagetiana, ao atingir esta fase, o indivíduo adquire a sua forma final de equilíbrio, ou seja, ele consegue alcançar o padrão intelectual que persistirá durante a idade adulta. Isso não quer dizer que ocorra uma estagnação das funções cognitivas, a partir do ápice adquirido na adolescência, como enfatiza Rappaport (op.cit.:63), "esta será a forma predominante de raciocínio utilizada pelo adulto. Seu desenvolvimento posterior consistirá numa ampliação de conhecimentos tanto em extensão como em profundidade, mas não na aquisição de novos modos de funcionamento mental".
Cabe-nos problematizar as considerações anteriores de Rappaport, a partir da seguinte reflexão: resultados de pesquisas* têm indicado que adultos "pouco-letrados/escolarizados" apresentam modo de funcionamento cognitivo "balizado pelas informações provenientes de dados perceptuais, do contexto concreto e da experiência pessoal" (Oliveira, 2001a:148). De acordo com os pressupostos da teoria de Piaget, tais adultos estariam, portanto, no estágio operatório-concreto, ou seja, não teriam alcançado, ainda, o estágio final do desenvolvimento que caracteriza o funcionamento do adulto (lógico-formal). Como é que tais adultos (operatório-concreto) poderiam, ainda, adquirir condições de ampliar e aprofundar conhecimentos (lógico-formal) se não lhes é reservada, de acordo com a respectiva teoria, a capacidade de desenvolver "novos modos de funcionamento mental"? - aliás, de acordo com a teoria, não dependeria do desenvolvimento da estrutura cognitiva a capacidade de desenvolver o pensamento descontextualizado?
Bem, retomando a nossa discussão, vale ressaltar, ainda, que, para Piaget, existe um desenvolvimento da moral que ocorre por etapas, de acordo com os estágios do desenvolvimento humano. Para Piaget (1977 apud La Taille 1992:21), "toda moral consiste num sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser procurada no respeito que o indivíduo adquire por estas regras". Isso porque Piaget entende que nos jogos coletivos as relações interindividuais são regidas por normas que, apesar de herdadas culturalmente, podem ser modificadas consensualmente entre os jogadores, sendo que o dever de 'respeitá-las' implica a moral por envolver questões de justiça e honestidade.

Teorias de Aprendizagem


O cognitivismo enfatiza exatamente aquilo que é ignorado pela visão behaviorista: a cognição, o ato de conhecer , ou seja, como o ser humano conhece o mundo. Os cognitivistas também investigam os processos mentais do ser humano de forma científica, tais como a percepção, o processamento de informação e a compreensão.
Dentre as principais teorias cognitivista, destacam-se:
 É uma das abordagens do cognitivismo que procura estudar como o indivíduo constrói suas estruturas cognitivas para a aquisição do conhecimento e quais os processos de pensamento presentes no homem desde sua infância até a idade adulta.
 
 É fundamental a noção de cultura integrante do processo de construção de conhecimento e de constituição do indivíduo para a concepção da aprendizagem interacionista, uma vez que incorpora a experiência dos indivíduos.
 
 Aprendizagem significativa ocorre quando a nova informação relaciona-se com várias outras informações já presentes na estrutura cognitiva. Assim, para ensinar adequadamente é preciso descobrir o que o aluno já sabe.
 

O Papel Do Professor no Processo de Inclusão

É dentro de um cenário amplo como podemos visualizar, o qual pressiona as mudanças de paradigmas na educação brasileira e, que ao mesmo tempo , de forma contraditória, leva-nos a questionar sobre quais vias devem caminhar tais mudanças, que podemos entender parte do que significa o movimento  inclusivo; de um lado a urgência de se construir uma igualdade para todos de acesso e permanência na escola, garantindo ainda um ensino   de qualidade e de outro, a política econômica Neoliberal Norteando os rumos que a educação deve tomar, com um discurso democratizaste, mas que na verdade se subordinada ás regras do mercado, tentando garantir mão-de-obra especializada. É nesse “caldeirão’ de contradições que se encontra também a figura do professor, talvez ainda perplexo, ás vezes discordante, ou ainda tentando compreender um pouco sobre este processo de transmissão pela qual passa a educação brasileira.

 

Acredita-se que portanto, que a conscientização, a sensibilidade dos professores da necessidade de se criarem condições  pedagógicas adequadas que permitiam aos alunos com deficiência, o acesso e a permanência, com sucesso na atitude de apenas libertar-se de preconceitos, e nem tão pouco, somente de uma disponibilidade “interna”( não que estas atitudes sejam menos importantes, pois levantamos o questionamento sobre o que mais assusta o professor, checando a criar um impacto, não seria  a visualização de que não haveria mecanismo adequados de apoio para o profissional. Esta visualização transforma-se numa “quase” pois o professor na sua pratica, esta habituado a arcar com todas as responsabilidades como se fosse uma espécie de salvador da pátria , criando –se também uma certa resistência a tudo se refere á inclusão. Este questionamento serve de justificativa para olharmos de forma critica, uma perspectiva ditada pelo documento que ratifica o II CONGRESO BRASILEIRO SOBRE EDUCAÇÃO ESPECIAL, 1998, onde defendem algumas idéias.

 

Essas discussões é evidente, atingem também as questões pedagógicas envolvidas nessas situações e abrem caminhos, que o professor não está conseguindo vislumbrar, diante de seu estado emocional e da falta de hábitos de refletir e de conceber novas maneiras de tangenciar seu objetivo educacional.

 

Será que estas reações contrarias a inclusão existiram, de forma tão irrefletidas, se em nosso país profissional da educação fosse respeitado, se ele tivesse reais condições de aperfeiçoar, de atuar num ambiente de trabalho onde fosse possível trabalhar, competentemente, com as diferenças individuais ( o que atualmente é inviável numa sala de aula com 40 alunos, em media )? e ainda nem tocamos na questão salarial... É preciso que se deixe de apenas ressaltar a existência de preconceito e discriminação negativa na escola e que se comece a conhecer os principais obstáculos para efetivação de uma escola inclusiva e suas justificativas.

 

A chave da demonstração do ensino – aprendizagem, alem da vontade do professor, inclui fora uma reformulação da proposta educativa. Na verdade, mesmo que o professor deseje e esteja capacitado individualmente e sem a cumplicidade do contexto, fará menos do que o necessário. A concepção de educação, em geral, precisa ser significativa, particularmente num mundo que tente á universalização.

 

O processo de revisão de o nosso fazer escolar inclui, necessariamente, a politização de todos educadores, sejam professores ou gestores da educação.

 

Dentre inúmeras e complexas preocupações, destacam-se as que dizem respeito aos baixos salários, as condições das escolas e ao tamanho das turmas. È muito difícil atender as diferenças individuais em turmas de 30 e 40 alunos.

 

 

O limite e a Paralisia Cerebral


Toda criança precisa de limite, não é tarefa fácil, educar, logo os pais têm, uma certa, dificuldade de colocar limites! Isso também serve para a criança com deficiência, vou me fixar, novamente, na Paralisia Cerebral, só para não ficar generalizando. Mas, independente da deficiência, a criança tem que ter limites!
Bom, vamos lá, sabemos que há vários tipos de Paralisia Cerebral, leve, moderada, grave, dependendo do tipo da paralisia afeta uma parte do corpo, ela pode atingi ou não o cognitivo. A criança pode ter dificuldade para se expressar, mas entende, muito bem, o que se passa ao se redor. Enfim, a Paralisia Cerebral é bem vasta, cada criança uma e a paralisia também.
Voltando ao famoso limite, a criança com Paralisia Cerebral também precisa e é CAPAZ de receber limites. As dificuldades, as sequelas da paralisia, parece  que fazem da criança uma coitada, digna de pena e que por isso pode fazer “tudo”,  porque tem Paralisia Cerebral, assim vai colocando tudo em cima do “problema”. Aqui a criança também precisa ser educada, pôr limites, ensinar, mostrar o certo e o errado. É necessário enxergar sim os limites dela, saber separar o que é da paralisia e o que é coisa de uma criança comum, a falta de limites! Exemplo, como disse, ali em cima, criança tem dificuldade para se expressar, usa o gritinho para falar, até aqui tudo bem, porem esse gritinho pode ser uma birra, igual à de qualquer outra criança e ai não dar para passar a mão na cabeça, pondo a culpa no “problema”. Porque a criança vai  perceber que pode usar a deficiência e os poucos ela vai conquistando o que quer, sem limites.
A criança cresce pensando que tem mais limitações, do que realmente tem, pois nem a criança sabe, de fato, quais são suas verdadeiras limitações. Isso porque os pais estão querendo esconder do filho as suas limitações, a realidade.

Indo para a escola


É difícil colocar uma criança, pela primeira vez, em um colégio, sair daquele mundinho “perfeito”, que é nossa casa, protegido, quietinho, gostosinho e de uma hora para outra deixar o filho em um lugar “desconhecido”, aos cuidados de outras pessoas, sendo que o nosso filho não é a única criança, ou seja, ele não vai ter atenção exclusiva para ele. Difícil, não é?
Pensando nisso tudo, dá vontade de desistir da escola, deixar a criança crescer mais um pouquinho ou um poucão!!! Protegê-lo mais na redoma do lar, onde nada pode acontecer, nada mesmo!!!!! tudo tem o seu tempo, o bebê nasce, realmente, ele precisa de muitos cuidados, de certa forma, ele necessita mesmo da redoma do lar, pois é frágil mesmo, mas, também, sem exagero. Com o passar do tempo, o bebê vai crescendo, precisando, solicitando outras coisas, como, sair da redoma do lar, para explorar o mundo, afinal, o mundo real é fora de casa.
A escola é um dos primeiros passos para o mundo real, é lá que a criança vai ter as primeiras relações, fora de casa, a criança percebe que deixa de ser única e começa a se enxergar como parte de uma situação coletiva, conviver o outro, o diferentes. Aqui a criança aprende, desenvolver,  conhecer, forma opinião enfim ter sua própria vida. È na escola que coisas de maior valor em nossas vidas ocorrem.
Fatalmente, o colégio deixa de ser apenas um campo de troca de conhecimentos e entra em uma esfera emocional, onde permeiam outros tipos de trocas, especialmente as afetivas. A escola é o segundo ambiente mais importante na vida social de um sujeito. É nela que, com a ajuda dos educadores e pais, que um individuo vai se formando como ser pensante, questionador. A escola poderá manter isso, abrir os olhos dos alunos para potenciais criativos, curiosidades, talentos ou poderá minimizar todas essas formas de expressão da subjetividade da criança.

Inclusão na escola


A escola, hoje, precisa saber que o relacionamento com a diversidade é uma experiência muito boa, pois permite que a criança aprenda que as limitações são normais a todos.
O colégio tem que trabalhar o conceito de que cada aluno é único, ele tem o seus limites e os potenciais, mesmo tendo com os conteúdos programáticos da escola e o nível de aprendizagem esperado para aquela série ou idade, tudo mais ou manos programado,  é preciso sabe que o ser humano não é igual a matemática, esse é o primeiro passo a ser dado rumo à inclusão.
A inclusão é algo novo, igual à tecnologia, ha algum tempo atrás, onde diversos professores foram contra, não sabiam como lidar com todos os avanços tecnológicos. Era um medo do desconhecido, não sabendo onde aquilo tudo ia chegar, toda novidade, toda mudança requer trabalho, quebras de paradigmas e, claro, a criação de novos, construir novos conceitos e um outro modelo. O mesmo acontece com a inclusão, ter alunos com deficiência na escola, é algo atual, então há, de fato, diversas dificuldades que precisam ser encaradas de frente, teremos que criar um novo modelo.
A responsabilidade no processo de inclusão não é apenas do professor, mas tem que
contar, também, com a participação efetiva de toda a comunidade escolar e da família. Juntos vão fazer uma investigação para obter a maior quantidade de informação possível sobre o aluno, para poder ajuda-lo da melhor maneira possível.
A família tem as informações principais sobre o aluno se comunicar, suas preferências alimentares, seus interesses, suas dificuldades, as formas de escrita utilizada por ele e os recursos específicos de que necessita, por isso é essencial, sempre, ouvir os pais. É interessante, também, estudar, procurar saber sobre a deficiência do aluno como as causas, os tratamentos, o acompanhamento e o desenvolvimento são muito importantes para conhecer a pessoa e compreender seu processo de aprendizagem e para estabelecer as estratégias de ensino.
Conhecendo bem o sujeito, agora é hora de passar todo o histórico para os profissionais da escola, esclarecendo as dificuldades e as formas de trabalhar com o aluno. É importante que todos estejam preparados para que o tratem com igualdade, mas é claro, respeitando as necessidades!

quarta-feira, 13 de março de 2013

Lei de Diretrizes e Bases da Educação



A LDB, (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) é a mais importante lei brasileira que se refere à educação. Esta lei foi aprovada em dezembro de 1996 com o número 9394/96.

A LDB também é conhecida popularmente como Lei Darcy Ribeiro, em homenagem a este importante educador e político brasileiro, que foi um dos principais formuladores desta lei.

A LDB é composta por 92 artigos que versam sobre os mais diversos temas da educação brasileira, desde o ensino infantil até o ensino superior.

Principais características da Lei de Diretrizes e Bases da Educação:
- estabelece que todo cidadão brasileiro tem o direito ao acesso gratuito ao Ensino Fundamental (9 anos de estudo);
- aponta para que este direito seja, gradativamente, levado também ao Ensino Médio;
- determina a função do Governo Federal, Estados e Municípios no tocante a gestão da área de educação;
- estabelece as obrigações das instituições de ensino (escolas, faculdades, universidades, etc);
- determina a carga horária mínima para cada nível de ensino;
- apresenta diretrizes curriculares básicas;
- aponta funções e obrigações dos profissionais da educação (professores, diretores, etc.).

Educação de Jovens e Adultos – EJA


A Educação de Jovens e Adultos – EJA é uma modalidade da educação básica destinada aos jovens e adultos que não tiveram acesso ou não concluíram os estudos no ensino fundamental e no ensino médio.
É importante destacar a concepção ampliada de educação de jovens e adultos no sentido de não se limitar apenas à escolariazação, mas também reconhecer a educação como direito humano fundamental para a constituição de jovens e adultos autônomos, críticos e ativos frente à realidade em que vivem.
A idade mínima para ingresso na EJA é de 15 anos  para o ensino fundamental  e 18 anos para o ensino médio.
A EJA, na Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, é ofertada por meio de cursos presenciais e a distância.
Há, ainda, os exames oficiais de certificação – ENCCEJA (Ensino Fundamental) e ENEM (Ensino Médio) ofertados pelo Ministério da Educação.

Educação de Jovens e Adultos Presencial
O curso presencial de EJA está organizado da seguinte forma:
• 1º segmento/ Ensino Fundamental – Anos Iniciais: duração de quatro semestres, com carga horária de 1.600 (mil e seiscentas) horas.
• 2º segmento/ Ensino Fundamental – Anos Finais: duração de quatro semestres, com carga horária de 1.600 (mil e seiscentas) horas.
• 3º segmento/ Ensino Médio: duração de três semestres, com carga horária de 1.200 (mil e duzentas) horas.
Procedimentos para a matrícula na Educação de Jovens e Adultos presencial
1º passo: inscrição pelo 156 (telematrícula), nos períodos estabelecidos semestralmente. O estudante poderá concorrer a vaga em 2 escolas de Educação de Jovens e Adultos de
sua escolha. No momento da ligação, deverá ser informado o nome completo, endereço residencial ou do local de trabalho com o CEP.
2º passo: divulgação da listagem dos inscritos pela Telematrícula, feita no sítio da Secretaria de Educação, nas DREs e nas escolas que ofertam EJA.
3º passo: Efetivação da matrícula na escola em que o estudante conseguiu a vaga. Após o período de matrícula, as vagas remanescentes serão disponibilizadas nas secretarias das escolas.
Educação de Jovens e Adultos a Distância – EJA/EaD
A Educação de Jovens e Adultos a Distância é ofertada pelo Centro de Estudos Supletivos Asa Sul – CESAS no 2º segmento/ para o Ensino Fundamental – Anos Finais e para o 3º segmento/Ensino Médio e está assim organizada:
• Ensino Fundamental – Anos Finais: duração de quatro semestres, com carga horária de 1.640 (mil seiscentas e quarenta) horas.
• Ensino Médio: duração de três semestres, com carga horária de 1.275 (mil duzentas e setenta e cinco) horas.
A EJA/EaD é desenvolvida pela internet, no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA e-Eproinfo, desenvolvido pelo MEC. A metodologia adotada nos cursos a distância favorece a construção da autonomia do estudante e sua inserção na sociedade informatizada. O aluno da EJA/EaD conta com o acompanhamento de professores tutores, por meio do AVA e, presencialmente, nos plantões de atendimento no CESAS (L2 Sul, SGAS 602 Projeção D).
Procedimentos para a matrícula na Educação de Jovens e Adultos a Distância
A matrícula é feita presencialmente na secretaria do CESAS, nos períodos divulgados no sítio daSecretaria de Educação do Distrito Federal e no blog da EJA/EaD
Contatos das escolas que ofertam a Educação de Jovens e Adultos em forma presencial e a distância

Exames de certificação
O Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos – ENCCEJA e o Exame Nacional de Ensino Médio – ENEM  certificam o Ensino Fundamental e o Ensino Médio respectivamente.
As Instituições de Ensino – IEs credenciadas para certificar estão distribuídas nas 14 Diretorias Regionais de Ensino e podem ser conferidas, de acordo com o ano de realização, nas seguintes portarias:
A Educação de Jovens e Adultos e a Legislação