quarta-feira, 12 de março de 2014

Falando um Pouco do Trabalho de Conclusão de Curso

1.1 Concepção da Inclusão

Afonso (1998) esclarece que a Educação Especial é definida, a partir da LDBEN 9394/96, como uma modalidade de educação escolar que permeia todas as etapas e níveis de ensino. 

Esta definição permite desvincular “educação especial” de “escola especial”. Permite também, tomar a educação especial como um recurso que é benéfico a todos os educandos e que atravessa o trabalho do professor com toda a diversidade que constitui o seu grupo de alunos.

Conclui-se que se faz necessário propor alternativas inclusivas para a educação e não apenas para a escola. A escola integra o sistema educacional (conselhos, serviços de apoio e outros), que se efetiva nas relações de ensino e da aprendizagem, através de diferentes metodologias, todas elas alicerçadas nas diretrizes de ensino nacionais (Brasil, 2001).

Toda via o surgimento da educação especial está vinculado ao discurso social posto em circulação na modernidade para dar conta das crianças que não se adaptavam aos contornos da escola.Foi a partir deste lugar de criança não escolarizável que as deficiências foram organizadas através do Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial.

Acredita-se então que a partir daí, a educação especial baseou-se em uma concepção de reeducação através de métodos comportamentais, supondo que bastariam técnicas de estimulação especiais para as crianças alcançarem um nível “normal” de desenvolvimento.

Considera-se então que as escolas especiais possuem um suporte de inclusão para a pessoa com deficiência, a coordenação entre os serviços de educação, saúde e assistência social aparece como essencial, apontando, nesse sentido, a possibilidade das escolas especiais funcionarem como centros de apoio e formação para a escola regular, facilitando a inclusão dos alunos nas classes.

Conclui-se ainda que a escola não se isente de responsabilidades relativas às dificuldades de seus alunos simplesmente limitando-se a encaminhá-los para atendimentos especializados. Ao contrário, a manutenção de serviços especializados de apoio ao processo de ensino aprendizagem não caminha na contramão de uma educação radicalmente inclusiva, mas é essencial para a sua concretização.

 Acredita-se também que uma nova concepção de educação e sociedade se faz por vontade pública e é essencial que o sistema educacional assuma essa vontade. Para operar as constantes transformações nos modos de relação dentro da escola é, também, necessário que os profissionais envolvidos tomem para si a tarefa de pensar nestas questões de forma reflexiva e coletiva.

1.2 Os educadores e a educação inclusiva.

Acredita-se que a posição da família e da pessoa com deficiência é apontada como um obstáculo do processo de inclusão educacional sabe-se que o nascimento de um filho com deficiência traz uma série de impasses às relações familiares, seguidos de sentimentos de frustração, culpa, negação do problema, entre tantos outros. 

Os anos iniciais da criança abrangem o período de suas mais férteis aquisições, as quais podem ser prejudicadas se a família não tiver a ajuda necessária para reconhecer seu filho como um sujeito que apresenta diversas possibilidades. A escola, como o segundo espaço de socialização de uma criança, tem um papel fundamental na determinação do lugar que a mesma passará a ocupar junto à família e, por consequência, no seu processo de desenvolvimento.

Toda via outro aspecto a ser considerado, especialmente nas escolas públicas, é a situação de miséria econômica e a carência social de algumas famílias que no contexto histórico da inclusão encontra-se a formação dos professores que também ganha destaque entre as demandas mais emergentes para o aprofundamento do processo de inclusão o consenso de que é imprescindível para uma participação mais qualificada dos profissionais educadores. 

Considera-se que esta autora acredita nas adaptações curriculares que devem ser pensadas a partir de cada situação particular e não como propostas universais, sendo válidas para qualquer contexto escolar. 

Entende-se então que atitudes devem ser pensadas a partir do contexto e não apenas a partir de um determinado aluno, entende-se que todas as crianças podem se beneficiar com a implantação de uma adequação curricular, a qual funciona como instrumento para programar uma prática educativa para a diversidade. 

Pois, como acrescenta a autora citada, as “adaptações curriculares” devem produzir modificações significativas que possam ser aproveitadas por todas as crianças de um grupo ou pela maior parte delas. E ainda dentro desta reflexão da autora, as adequações curriculares devem responder a uma construção do professor em interação com o coletivo, por isso que e assistência à pessoa com deficiência esta relacionada a essa problemática vem tomando força maior na qualidade de vida dos cidadãos.


Fonte: Própria TCC 12/03/2014

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