terça-feira, 25 de março de 2014

CONCLUINDO O ENEM


Nota: 



Enem pode ser utilizado como certificação de conclusão de ensino médio ?
Sim, é possível utilizar os resultados do Enem afim de obter tal certificação, que com resultado positivo funciona como uma prova de supletivo.

Com os resultados obtidos na prova, é possível avaliar os conhecimentos do aluno afim de prover o certificado de ensino médio.
Com certeza está é uma excelente iniciativa do ministério da educação que garante um meio de comprovar o conhecimento do estudante tanto para entrar em uma universidade ou faculdade, tanto para comprovar seus esforços na obtenção do conhecimento.

Mas como o Enem pode ser usado como um “supletivo” comprovando o ensino médio do aluno ?
O aluno, no caso, usará sua nota do ENEM para tirar seu certificado de conclusão do Ensino Médio.
Para que sua nota seja validada e o seu certificado de conclusão do Ensino Médio seja emitido, o desempenho do aluno no ENEM será medido segundo critérios definidos pelos Centros e Institutos Federais de educação juntamente com as Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia.

Esses critérios podem variar de acordo com o Estado, no entanto, há alguns critérios mínimos básicos:
  • É necessário ter mais de 18 anos antes de ter feito a prova do Enem.
  • Ter concluído o ensino fundamental.
  • Necessário ter um número mínimo de 450 pontos (média subiu de 400 para 450 em 2012) nas 4 áreas de conhecimento do Enem.
  • Ter feito no mínimo 500 pontos na redação do Enem.

É importante também que o aluno que deseja esta certificação de conclusão do ensino médio utilizando a prova do Enem, tenha feito no ato da inscrição a solicitação indicando o desejo de ter a certificação, quem não informou este dado na hora de se inscrever no ENEM, não poderá tirar sua certificação agora.

Feita a opção para buscar a certificação, o Inep irá enviar os dados do candidato e seu desempenho na prova do Enem para as Secretarias de Educação e demais órgãos responsáveis, afim que seja feito todo o processo de validação de resultados e verificação de requisitos para concluir o processo.

Enem e a Certificação do Supletivo


Enem, também terá a opção de valer como certificação do ensino médio, assim como uma prova de supletivo.
As regras atuais não devem sofrer nenhuma alteração, sendo que estão bem razoáveis com o papel de comprovar o conhecimento.
Basta os alunos que almejam esta oportunidade assinalar tal opção quando fizerem sua matrícula para a prova do Enem.
Esta é com certeza uma excelente oportunidade a todos os alunos que não tiveram a oportunidade de cursar de forma regular o ensino médio seja por falta de opção escolar, ou mesmo pela necessidade de trabalhar afim de garantir o sustento familiar.
Com certeza há diversas formas de aprendizagem, e o Enem garante a confirmação que mesmo o aluno não tendo a estabilidade de estudo regular em uma escola, pode prover conhecimento suficiente para comprovar seus desempenho em diversas áreas de conhecimento.

ENEM 2014 - 10 Possíveis Temas

ENEM 2014 

Ficar sempre por dentro dos assuntos que fazem parte do cotidiano no Brasil e no mundo é uma tarefa indispensável aos estudantes que pretendem obter um bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2014). A prova não tem uma seção dedicada a atualidades, mas sempre exige que os candidatos demonstrem que o conhecimento aprendido durante o ensino médio se relaciona com uma percepção clara da realidade.
A redação e muitas questões da prova costumam abordar assuntos importantes e atuais, seja no Brasil ou no mundo. O tema da Redação Enem 2014 é a grande incógnita, sendo guardado em total sigilo até o momento da prova. O que mais causa maior apreensão é não ter uma ideia precisa para começar a escrever. Na hora da redação o importante é ter uma visão crítica sobre a realidade e deixar os “achismos” de lado.
Mais do que apostar em uma temática, o importante é fazer redações com diferentes temas sem cair no senso comum, sem fugir da proposta, ser incoerente ou ferir os direitos humanos em cada um dos possíveis temas que você abordar. É ideal que o estudante se mantenha sempre atento aos acontecimentos diários, lendo jornais, revistas, notícias na internet, televisão, dentre outros meios disponíveis.

10 Possíveis Temas para a Redação Enem 2014


Pensando nos possíveis temas para a Redação Enem 2014, nós separamos uma pequena lista de assuntos que podem ser abordados como tema da redação e também em questões do Enem 2014:
  1. Crise na Ucrânia e seus desdobramentos;
  2. O legado da copa do mundo de 2014;
  3. A valorização da saúde pública;
  4. A tecnologia como meio para a educação;
  5. 50 Anos do Golpe de 1964;
  6. A importância do Marco Civil da Internet;
  7. A participação do jovem como agente transformador na sociedade;
  8. Eleições 2014;
  9. A questão da mobilidade urbana no Brasil;
  10. Olimpíadas 2016: O esporte como ferramenta de inclusão social.
De caráter dissertativo-argumentativo, a redação exige que o candidato demonstre domínio padrão da língua escrita, compreenda a proposta estabelecida, selecione, relacione, organize argumentos em defesa de um ponto de vista. Também é importante ser demonstrado conhecimento dos mecanismos linguísticos e a elaboração uma proposta de enfrentamento para o problema abordado.
Maiores dicas e informações sobre a redação você encontra na apostila digital do Enem 2014, material de excelente qualidade elaborado por nossa equipe, contendo o conteúdo programático completo para aqueles candidatos que desejam conseguir uma boa nota no exame. Conte sempre com nosso auxílio, boa preparação!
Fonte: ENEM 2014 acesso em 25/03/2014

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

Filosofia da Educação 



A Filosofia sempre foi tratada no âmbito da educação básica brasileira como produto requintado, acessível à elite. Decantada nos discursos oficiais, mas maltratada na prática educativa, sua história é marcada pela exclusão. Já no período jesuítico, entre 1553 e 1758, só os colonos brancos podiam estudá-la. Enquanto isso, índios, negros, mestiços e pobres recebiam uma educação catequético-religiosa de segunda ordem. A partir daí, as “re-formas” havidas no ensino passarão a responder pelo seu constante vai-e-vem no currículo escolar.

Em 1891, por exemplo, Benjamim Constant não a privilegiou em sua reforma educacional. Já em 1901 a Reforma Epitácio Pessoa introduziu a disciplina de lógica no último ano do ensino secundário. A Reforma Rivadávia, de1991, nem se referiu à Filosofia. Realizada em 1915, a Reforma Maxiamiliano previu cursos facultativos de lógica e história da filosofia, mas esses nunca chegaram a se concretizar. 

Com a Reforma Rocha Vaz, em 1925, ocorrida sob o clima das idéias liberais, a Filosofia reapareceu como disciplina obrigatória no quinto e no sexto anos do ensino secundário. Em 1932, a Reforma Francisco Campos dividiu o ensino secundário em ciclos: o fundamental e o complementar, com cinco e dois anos respectivamente, sendo a Filosofia introduzida apenas no currículo do segundo ciclo.

De 1942 a 1958 a Filosofia teve seus programas constantemente alterados. Em 1961, ano em que tem início a vigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de número 4.024, por não atender a objetivos burocrático-tecnicistas da nova concepção de educação, a Filosofia é excluída da educação básica. Em 1969, quando esse expurgo é regulamentado, atendendo a princípios de acordos celebrados entre Brasil e Estados Unidos, disciplinas como Educação Moral e Cívica passam a ocupar o lugar da Filosofia.

Até 1980 a Filosofia não se fez presente na educação básica, salvo honrosas exceções. De 1985 para cá, estão acontecendo ensaios diversos de introdução da Filosofia nos hoje ensino fundamental e médio. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, previu genericamente a volta da Filosofia, ao menos no ensino médio. Recentemente, o Ministério da Educação, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal emitiram documentos nos quais estabelecem a obrigatoriedade do ensino de Filosofia e de Sociologia no ensino médio. Vê-la efetivamente implementada e contribuindo para a constituição de uma cultura filosófica no âmbito da educação formal ainda parece ser um desafio.

Fonte: Revista Educação Básica. Acesso em 25/03/2014.

quinta-feira, 20 de março de 2014

METODOLOGIA OBJETIVOS CENTRAIS


                                               

 

Objetivo Geral e Objetivos Específicos


Muitos acadêmicos costumam não dar a devida importância à construção do objetivo geral e objetivos específicos.


Conforme Oliveira (2011, p. 36) “o objetivo geral precisa dar conta da totalidade do problema da pesquisa, devendo ser elaborado com um verbo de precisão, evitando ao máximo uma possível distorção na interpretação do que se pretende pesquisar.”

Segundo a mesma autora (2011, p. 37) “os objetivos específicos fazem o detalhamento do objetivo geral e devem ser iniciados com o verbo no infinitivo.”

Lista de Verbos para construção de objetivos gerais:
·  Analisar
·  Avaliar
·  Caracterizar 
·  Discutir
·  Diagnosticar 
·  Investigar
·  Implantar 
·  Estudar
·  Promover 
·  Pesquisar
·  Realizar 
·  Determinar

Lista de verbos para construção de objetivos específicos:
·  Indicar 
·  Desenhar
·  Colaborar
·  Cotejar
·  Descrever 
·  Desenvolver 
·  Utilizar 
·  Divulgar
·  Elaborar 
·  Empreender 
·  Explicar 
·  Evidenciar
·  Facilitar 
·  Focalizar 
·  Fornecer 
·  Identificar
·  Interpretar 
·  Investigar 
·  Levantar 
·  Localizar
·  Promover 
·  Realizar 
·  Reconhecer 
·  Reunir
·  Sugerir 
·  Traçar 
·  Verificar 

Fonte: Oliveira (2011, p. 38) acesso em 20/02/2014.

terça-feira, 18 de março de 2014

Educação Conteudista e a Morte da Criatividade

CONTEÚDOS X PRÁTICA DE ENSINO
Aqui vou entrar em um assunto polêmico. A nossa educação hoje é conteudista, visto o aumento de mais uma série no ensino fundamental na crença de que mais conteúdo é melhor. Triste engano. O que temos que proporcionar para nossas crianças é qualidade, principalmente, vivências (esta palavra vem de vivo) para entenderem seus limites, explorarem e libertarem sua criatividade e gastarem suas energias. A criatividade vem da curiosidade desperta, da percepção aguçada. Aos 5 anos, 6 anos uma criança deveria estar brincando ou já se preparando para o mercado de trabalho?
Então a grande desculpa é que temos que preparar nossos filhos para o mercado de trabalho. Eis como fazemos ou proporcionamos isso :
  • Conteúdo estressante sem sentido prático, a escola se torna chata para o aluno;
  • Um monte de programas na tv (baba eletrônica 1) mostrando uma realidade distorcida e fantasiosa. Uma das consequências disto é o bullying que parece que virou moda. A tv, ao invés de resolver, fica incitando mais ainda;
  • Professores mal pagos que não tem vontade de preparar nada mais que sua obrigação. Que inspiração ou preocupação vai ter com uma melhor educação? Neste âmbito temos verdadeiros heróis;
  • Crença de que o videogame (baba eletrônica 2) seja bom, pois desenvolve funções cognitivas e multitarefa, enquanto aquele indivíduo se fecha na frente de uma tela em estado quase hipnótico decapitando cabeças;
  • Mídias sociais e internet usada de forma exagerada e sem supervisão (baba eletrônica 3), gerando grande dispersão da mente;
  • Trabalhos escolares feitos com pesquisa na internet com um show de  gerando textos sem nexo com esforço zero. O esforço vai todo para manter-se nas redes sociais;
  • Os pais, por compensação natural pela sua ausência ( em função do trabalho) mimam seus filhos, dando-lhes de tudo. Eles perdem o ímpeto de conquistar as coisas;
  • Relação cliente-aluno nas escolas privadas, onde se inverteram os papéis,. Não é o professor que tem autonomia na condução de sala de aula, sendo firme quando necessário, mas é o cliente-aluno quem manda, podendo ser mal educado e ter a razão frente a Diretoria, por exemplo;
  • Por fim, não se dá liberdade para a criança, e depois para o jovem, descobrir e evoluir na sua verdadeira vocação. Qualquer profissional em qualquer área, sendo realmente bom, vai ganhar muito mais do que um profissional medíocre e terá muito mais satisfação. 

Fonte: Educação e Cidadania acesso em 18/03/2013


quarta-feira, 12 de março de 2014

TCC Delimitando o Tema

Critérios para delimitação do tema

Entende-se que é raro o assunto de pesquisa ser confundido com o tema,  comportando diversas possibilidades de recorte, enquanto que o segundo consiste naquilo que o pesquisador pretende abordar com parâmetros precisos em sua pesquisa. Diversos estudantes ou pesquisadores podem abordar um mesmo assunto, o que não significa que todos tratarão do mesmo tema, podemos dizer que o tema é o assunto delimitado.

Depois de escolhido o assunto de pesquisa é preciso ainda afunilá-lo, circunscrevê-lo. Para ajudar nesta etapa, podemos estabelecer alguns critérios para a delimitação do tema. Um primeiro critério é o espacial (GIL, 2004, p. 162). Por ser a pesquisa social eminentemente empírica, é preciso delimitar o locus da observação, ou seja o local onde o fenômeno em estudo ocorre. Um estudo que trate da violência urbana, por exemplo, pode comportar diversos recortes espaciais (um município, uma área metropolitana, uma região, etc). Certo é que o parâmetro espacial escolhido implicará no resultado dos dados obtidos e nas conclusões do estudo.

Outro critério de delimitação é o temporal (GIL, 2004, p. 162), isto é, o período em que o fenômeno a ser estudado será circunscrito. Podemos definir a realização da pesquisa situando nosso objeto no tempo presente, ou recuar no tempo, procurando evidenciar a série histórica de um determinado fenômeno. Diante desses critérios, tratemos então de definir o nosso campo de observação, visando elaborar um projeto assentado sobre tema consistente e preciso.

Fonte: Transcritiva acesso 12/03/2014.

Método Indutivo



O que é Método Indutivo:

É um método baseado na indução, ou seja, numa operação mental que consiste em estabelecer uma verdade universal ou uma referência geral com base no conhecimento de certo número de dados singulares. Ex.: Todos os cães que foram observados tinham coração. Logo, todos os cães têm um coração.

Em contraposição ao método indutivo, o método dedutivo não produz conhecimentos novos, suas conclusões são tiradas com base nos conhecimentos já existentes e que estavam implícitos. Ex.: Todo mamífero tem um coração. Ora, todo cão é um mamífero. Logo, todos os cães têm um coração.
Outros métodos procuram chegar ao conhecimento, buscando a demonstração da verdade através de diversas formas. O método empírico é baseado unicamente na experiência, é caracterizado pelo senso comum, sem nenhuma comprovação. O método científico, parte da observação sistemática dos fatos, da experiência, das deduções lógicas e da comprovação. Há também os céticos, que baseados no ceticismo, duvidam de tudo e reconhecem na dúvida a única atitude do sábio.
Francis Bacon e o Método Indutivo

Francis Bacon, foi um filósofo e ensaísta inglês, dedicou-se à filosofia científica. É considerado o pai do método experimental. Em suas obras, destaca a primazia dos fatos em relação à teorização e rejeita a especulação filosófica como cientificamente válida. Discute a origem das coisas e a natureza da matéria. Afirma que sem conhecimento não existe poder. Seu método indutivo partia da observação dos fatos, através do raciocínio indutivo, ou seja, pela experimentação daquilo que podia ser passível de observação. O empirismo científico de bacon despertou no homem o gosto pelo concreto e pela experiência.

Fonte: Métodos e Pesquisas acesso em 12/03/2014

Falando um Pouco do Trabalho de Conclusão de Curso

1.1 Concepção da Inclusão

Afonso (1998) esclarece que a Educação Especial é definida, a partir da LDBEN 9394/96, como uma modalidade de educação escolar que permeia todas as etapas e níveis de ensino. 

Esta definição permite desvincular “educação especial” de “escola especial”. Permite também, tomar a educação especial como um recurso que é benéfico a todos os educandos e que atravessa o trabalho do professor com toda a diversidade que constitui o seu grupo de alunos.

Conclui-se que se faz necessário propor alternativas inclusivas para a educação e não apenas para a escola. A escola integra o sistema educacional (conselhos, serviços de apoio e outros), que se efetiva nas relações de ensino e da aprendizagem, através de diferentes metodologias, todas elas alicerçadas nas diretrizes de ensino nacionais (Brasil, 2001).

Toda via o surgimento da educação especial está vinculado ao discurso social posto em circulação na modernidade para dar conta das crianças que não se adaptavam aos contornos da escola.Foi a partir deste lugar de criança não escolarizável que as deficiências foram organizadas através do Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial.

Acredita-se então que a partir daí, a educação especial baseou-se em uma concepção de reeducação através de métodos comportamentais, supondo que bastariam técnicas de estimulação especiais para as crianças alcançarem um nível “normal” de desenvolvimento.

Considera-se então que as escolas especiais possuem um suporte de inclusão para a pessoa com deficiência, a coordenação entre os serviços de educação, saúde e assistência social aparece como essencial, apontando, nesse sentido, a possibilidade das escolas especiais funcionarem como centros de apoio e formação para a escola regular, facilitando a inclusão dos alunos nas classes.

Conclui-se ainda que a escola não se isente de responsabilidades relativas às dificuldades de seus alunos simplesmente limitando-se a encaminhá-los para atendimentos especializados. Ao contrário, a manutenção de serviços especializados de apoio ao processo de ensino aprendizagem não caminha na contramão de uma educação radicalmente inclusiva, mas é essencial para a sua concretização.

 Acredita-se também que uma nova concepção de educação e sociedade se faz por vontade pública e é essencial que o sistema educacional assuma essa vontade. Para operar as constantes transformações nos modos de relação dentro da escola é, também, necessário que os profissionais envolvidos tomem para si a tarefa de pensar nestas questões de forma reflexiva e coletiva.

1.2 Os educadores e a educação inclusiva.

Acredita-se que a posição da família e da pessoa com deficiência é apontada como um obstáculo do processo de inclusão educacional sabe-se que o nascimento de um filho com deficiência traz uma série de impasses às relações familiares, seguidos de sentimentos de frustração, culpa, negação do problema, entre tantos outros. 

Os anos iniciais da criança abrangem o período de suas mais férteis aquisições, as quais podem ser prejudicadas se a família não tiver a ajuda necessária para reconhecer seu filho como um sujeito que apresenta diversas possibilidades. A escola, como o segundo espaço de socialização de uma criança, tem um papel fundamental na determinação do lugar que a mesma passará a ocupar junto à família e, por consequência, no seu processo de desenvolvimento.

Toda via outro aspecto a ser considerado, especialmente nas escolas públicas, é a situação de miséria econômica e a carência social de algumas famílias que no contexto histórico da inclusão encontra-se a formação dos professores que também ganha destaque entre as demandas mais emergentes para o aprofundamento do processo de inclusão o consenso de que é imprescindível para uma participação mais qualificada dos profissionais educadores. 

Considera-se que esta autora acredita nas adaptações curriculares que devem ser pensadas a partir de cada situação particular e não como propostas universais, sendo válidas para qualquer contexto escolar. 

Entende-se então que atitudes devem ser pensadas a partir do contexto e não apenas a partir de um determinado aluno, entende-se que todas as crianças podem se beneficiar com a implantação de uma adequação curricular, a qual funciona como instrumento para programar uma prática educativa para a diversidade. 

Pois, como acrescenta a autora citada, as “adaptações curriculares” devem produzir modificações significativas que possam ser aproveitadas por todas as crianças de um grupo ou pela maior parte delas. E ainda dentro desta reflexão da autora, as adequações curriculares devem responder a uma construção do professor em interação com o coletivo, por isso que e assistência à pessoa com deficiência esta relacionada a essa problemática vem tomando força maior na qualidade de vida dos cidadãos.


Fonte: Própria TCC 12/03/2014

sexta-feira, 7 de março de 2014

Cinco dicas para planejar, executar e concluir sua monografia ou seu TCC.


INTRODUÇÃO


O TCC (Trabalho de conclusão de curso), conhecido também como TGI (Trabalho de graduação interdisciplinar) ou TFG (Trabalho Final de Graduação), deixa muitos universitários de cabelos em pé. Ele coincide com o final da graduação e com o início da vida profissional. Em muitos casos, esse trabalho pode funcionar ainda como um cartão de visitas para futuras oportunidades. 

Como  organizar para fazê-lo sem sofrimento!
Veja cinco dicas da especialista Rachel Polito, que escreveu "Superdicas para um Trabalho de Conclusão de Curso Nota 10", da Editora Saraiva. Confira:



1 - ESCOLHA PESSOAS QUE TRABALHEM BEM EM GRUPO



"A escolha do grupo é tão importante quanto a escolha do tema", diz a especialista. O estudante, ao escolher o grupo, deve esquecer a amizade e priorizar as pessoas que trabalhem melhor em grupo: 

"Não escolha seus melhores amigos. O trabalho é longo e as desavenças acontecem se você não estiver preparado", adverte.



 Renato Stockler/Folha Imagem




Monografia Exige Planejamento e Cumprimento das Metas e Cronogramas


Para Adriano Plesskott, que se formou recentemente, ter uma boa equipe fez a diferença: "Fiz o TCC com uma colega com quem sempre fiz as atividades da faculdade. Foi muito bom, porque já sabíamos como cada um trabalhava". 


2 - TENHA SEMPRE EM MENTE COMO SERÁ O "PRODUTO FINAL"



Mais importante do que ter uma idéia do começo do trabalho, é saber ver como será seu final. "Costumo dizer que uma boa forma de iniciar o projeto é redigir uma conclusão. É evidente que ela será muito diferente da final, mas o estudante terá uma idéia de onde pretende chegar", diz Rachel. Essa visão evita o problema que muitos alunos têm de não conseguirem terminar o trabalho, pois não tinham em mente os objetivos que deveriam cumprir.



3 - FAÇA UM TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO COM UM TEMA QUE VOCÊ GOSTE



"O tema deve sempre ser relevante à área de estudo, no entanto, a troca de tema e a demora na conclusão do TCC ocorrem pela dificuldade de aliar o que se gosta ao que precisa ser feito", analisa Rachel. Para evitar problemas ao longo do trabalho, um conselho da especialista é adaptar assuntos ligados a temas de seu interesse com a sua área de estudo: "O caminho será mais tranquilo se você fizer algo que goste".


O trabalho da estudante de jornalismo Juliana Omena obteve nota máxima e parte do sucesso se deveu à escolha do assunto: "Desde o início da faculdade tinha mais proximidade com matérias voltadas ao jornalismo social. Começamos a buscar em diversos sites, até que um dia achamos o tema no Orkut. Acredito que tudo apareceu certo e na hora certa", diz Juliana. 




4 - O TCC EXIGE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO; SAIBA ORGANIZÁ-LO



Rachel diz que é importante não perder de vista a natureza do TCC. Para ela, o trabalho é "na verdade, um planejamento estratégico completo, independente da área de formação do aluno". Ele deve ser divido nas seguintes etapas:



  • Definição dos objetivos: para a especialista, uma boa execução do desenvolvimento do texto depende desse estágio.
  • Justificativa: parte em que se explica a importância do trabalho para a área de formação escolhida.
  • Introdução: com um panorama geral do assunto;
  • Desenvolvimento: trabalho teórico e de pesquisa, ou o plano de ações, se houver um cliente.
  • Conclusão: que faz a amarração de tudo o que foi estudado.




  • 5 - FAÇA UM CRONOGRAMA E RESPEITE-O



    Por fim, Rachel ressalta a importância de saber organizar o tempo de forma a aproveitá-lo o melhor possível: "A melhor maneira de não se perder é desenvolver um cronograma e combiná-lo com seu orientador, com prazos de entregas e as etapas que devem ser cumpridas". 


    O cronograma deve dar uma margem até mesmo para os imprevistos que possam surgir no meio do caminho. Além disso, é necessário deixar tempo para a revisão final, a impressão e a encadernação: "Portanto, terminar em cima do prazo é arriscado e perigoso", salienta.



    E se você "travar" no meio da elaboração do TCC? Diversas pessoas se queixam de, durante a escrita do trabalho, passarem por períodos sem idéias novas para escrever. O principal antídoto para o "branco" é a leitura da bibliografia com antecedência e se munir de livros e materiais.



    Por fim, Rachel Polito lembra que a conclusão imaginada no início do trabalho deve ser revista levando em conta os objetivos iniciais. "É importante lembrar que conclusão é uma etapa importante no trabalho e requer atenção especial. Um trabalho bem desenvolvido com uma conclusão fraca pode estar arruinado."


    Espero ter ajudado todos que possuem dúvidas!

    Forte Abraço!



    Fonte: Dicas para o TCC Acesso em 07/03/2014.

    segunda-feira, 3 de março de 2014

    Saberes Psicológicos na Construção de uma nova Cultura Pedagógica.


    Este Artigo é uma Prática de Pesquisa Cientifica cujo os Saberes são de Construção do Conhecimento.



    Nas pesquisas sobre história da psicologia em que se pensa o movimento da Escola Nova no recorte implementado pelo Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932), remete-se sempre ao lugar de destaque que a psicologia recebeu dos saberes pedagógicos no período. Ao desenvolver uma pesquisa sobre o Instituto de Educação do Rio de Janeiro (IERJ) entre 1932 a 1938, pude perceber que o foco central das reformas escolares recaiu sobre a formação de professores, com o intuito de produzir uma nova mentalidade do professorado para que uma transformação real pudesse ocorrer nas escolas. Essa transformação, no entanto, passava por uma mudança primordial em três aspectos básicos e indissociáveis que constituem a atuação docente: a forma de lidar com os conteúdos das matérias; os métodos que são utilizados; e a concepção de aluno que permeia tal prática.

    Para analisar a tríade conteúdo-método-aluno em sua perspectiva de implementação de uma nova cultura pedagógica no professorado, lançarei mão da Escola Primária do Instituto de Educação do Rio de Janeiro como um dispositivo da reforma do ensino por sua dupla configuração: como escola municipal comum no Rio de Janeiro, quando ainda era Distrito Federal, e como escola que se diferenciava das demais por funcionar como local de pesquisas sobre educação escolar e de Prática de Ensino das professorandas da Escola de Professores do IERJ.

    A periodização deste trabalho traz como pontos de referência a gestão de Lourenço Filho na Direção Geral do Instituto de Educação do Rio de Janeiro e a gestão de Anísio Teixeira no Departamento de Educação do Distrito Federal, âmbito da criação e consolidação das práticas de formação de professores no IERJ (1932-1938). O corpo documental constitui-se, principalmente, de três conjuntos de fontes presentes nos Arquivos Lourenço Filho e Anísio Teixeira, ambos do CPDOC/FGV, e no Arquivo Morto do Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro.

    Como referencial teórico-metodológico, recorremos tanto à proposta de análise arqueológica de Foucault (1986), na qual se privilegia a constituição dos discursos a partir de suas inter-relações e articulações institucionais, quanto a uma análise genealógica (Foucault, 1979, 2001), na qual os discursos são apresentados em sua relação com o poder, situando-se como elementos de um dispositivo de natureza estratégica.

    Levando em consideração as especificidades das instituições escolares, recorro ao aporte teórico sobre cultura escolar proposto por Viñao Frago (1998), Julia (2001), Carvalho (1998; 2002) e Chartier (2002) para balizar as análises. Dentre vários blocos de análise sugeridos pelos autores referidos, destaco as Instituições e Sistemas Educacionais, que devem ser estudados a partir da interação entre o institucional-organizativo e o cultural através da análise tanto das tendências e forças internas da escola quanto do sistema normativo imposto de fora da mesma; e as Práticas, que devem ser analisadas em suas continuidades e inércias, em sua forma rotineira, pois são modos de atuar sedimentados ao longo do tempo, adaptados e interiorizados de um modo automático e não reflexivo por professores e alunos. Esses modos de atuar são gerados na e pela própria instituição escolar, formando uma cultura institucional mais ampla.

    Por se tratar do estudo que tem por base as práticas de ensino, o recorte privilegiado para a análise não se localiza nem na Escola de Professores nem na Escola Primária do Instituto de Educação, mas na tensão dessas duas Escolas. Nessa tensão, há, no entanto, um elemento extra que desloca a tensão localizada entre dois pólos para uma tensão que se estabelece como uma rede, isto é, a Escola Primária do Instituto de Educação está inserida no conjunto das escolas públicas primárias do Distrito Federal apresentando dois movimentos distintos, porém concomitantes: por um lado, aproxima-se das demais escolas do Distrito Federal pela reforma que ali se empreende na instrução pública visando à transformação da função social da escola primária, locus privilegiado para a transformação da sociedade; por outro lado, diferencia-se das demais escolas primárias municipais para que pudesse demonstrar a viabilidade de realização do projeto de renovação educacional.



    Fonte: Temas em Psicologia acesso em 03/03/2014 ás 11h59min.