terça-feira, 29 de novembro de 2016

DICAS DE COMO FAZER A CONCLUSÃO DA MONOGRAFIA

1. Por onde começar, sobre o que escrever?
O ideal é que você consiga mesclar seu interesse pessoal, seu interesse profissional e a área do curso que você está terminando. Assim, você satisfará as necessidades acadêmicas, escreverá sobre algo que você goste, e ainda aprofundará seus conhecimentos numa área interessante profissionalmente.
2. Pesquisa bibliográfica
Definido o tema, converse com seu orientador para ter algumas ideias e pontos de vista sobre o assunto escolhido. Feito isso, parta para uma pesquisa bibliográfica: livrosartigos, revistas, internet – pesquise tudo o que conseguir sobre o tema, conheça o que já existe, quais propostas foram analisadas, o que funciona e o que não funciona para a área.
3. Sua contribuição
Agora vem a parte mais interessante do trabalho, que é quando você coloca seus neurônios para funcionar e propõe algo que ainda não foi feito, analisa os dados de uma forma única, explora uma situação específica. Você pode fazer através de um estudo de caso: levante informações sobre o caso (uma empresa, um produto, uma cidade, um processo) e nesta parte você deverá oferecer seu ponto de vista, sua contribuição, as mudanças que você sugere e o que você acha que está errado. Esta etapa é a mais complicada de ser bem executada, pois você precisa dominar o assunto e a situação.
4. Analise os resultados
Se for possível implantar as suas sugestões, esta etapa será a mais rica do trabalho. Você poderá comparar o desempenho antes e depois, como quem olha duas fotografias, uma antiga e uma recente. O que funcionou? Por que funcionou? É viável aplicar o mesmo procedimento em outros casos? O que este caso tinha de particular que fez com que suas sugestões funcionassem?
5. Conclusão
Finalmente, o que você conclui com o trabalho? O que aprendeu, o que ofereceu de novo para os leitores? Resuma o problema e os resultados, escreva seu ponto de vista. Termine com chave de ouro.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

ENEM 2016 - REDAÇÃO - POSSÍVEIS TEMAS



ÍNDICE DE TEMAS


segunda-feira, 22 de agosto de 2016

INTRODUÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO

Conteúdo da introdução


A introdução é a parte do artigo científico em que o autor informa o que foi pesquisado e o porquê da investigação. É local para identificar aspectos particulares da pesquisa, tais como a justificativa para a sua realização, a originalidade e a lógica que guiou a investigação. Algumas questões auxiliam na redação.

De que trata o estudo? 
Por que foi feito? 
Por que deve ser publicado?
Procura-se também mostrar que a pesquisa está assentada em bases sólidas. Assim, na introdução, se faz a ligação com a literatura pertinente. 

O que se sabia sobre o assunto no início da investigação?
 O que não se sabia sobre o assunto e motivou a investigação?

Resposta à essas questões envolve um processo de escolha de trabalhos a citar. Em artigo original, não há lugar para revisão extensiva sobre o que foi publicado sobre o assunto. Não se trata de artigo de revisão. Os editores limitam o número de trabalhos a constar na lista de referências e esse limite precisa ser obedecido. 

Mas, se o autor fez revisão detalhada da literatura, deve tentar publicá-la separadamente. Se a revisão estiver publicada ou aceita para publicação, ela será incluída na lista de referências do artigo que está sendo escrito, e menciona-se algo assim: 

"Revisão sistemática da literatura apontou para ...".

Se não houver a publicação mencionada no parágrafo anterior, a introdução do artigo original conterá as referências em que o autor fundamentou seu raciocínio. Entre os critérios utilizados para escolhê-las estão relevância, acessibilidade e atualidade.


Final da introdução


O objetivo da publicação encontra-se habitualmente no fim da introdução. Se o encadeamento de assuntos no início do artigo for adequado, o objetivo será a consequência natural e o fechamento da introdução. Ao iniciar-se a redação, é conveniente ter o objetivo do artigo por escrito. Ele será o ponto de apoio para a composição de todo o texto. 

Quem avalia a qualidade de um artigo costuma verificar se o texto reflete o objetivo e, em especial, se objetivo e conclusão combinam. Daí a importância de ter presente o objetivo durante a redação.

Há diversas formas de expressar o objetivo. Pode-se relacioná-lo ao campo da pesquisa. Outra maneira consiste em redigir o objetivo em função do método utilizado. 

Comentários adicionais


Escritores experientes organizam a introdução com o intuito de despertar o interesse do leitor e fazê-lo prosseguir na leitura. Quem escreve quer ser lido, citado e espera que suas informações sejam úteis para a coletividade. No intuito de agradar leitores e editores científicos, o texto deve ter certas características, entre as quais, concisão, clareza, exatidão, sequência lógica e elegância.

Os editores científicos apreciam introduções curtas mas com informações suficientes e adequadas. Para conseguir texto com tais atributos, é bom lembrar as três regras para bem escrever: 

Revisar, revisar, revisar.



Referências
1. Pereira MG. Artigos científicos: como redigir, publicar e avaliar. Rio de Janeiro: Editora Guanabara-Koogan,2011.
2. Pereira MG. Estrutura do artigo científico. Epidemiologia e Serviços de Saúde, Brasília, 2012; 21(2):351-352.
3. Pereira MG. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Editora Guanabara-Koogan, 1995.

segunda-feira, 14 de março de 2016

PROJETO DE PESQUISA

É um planejamento do método utilizado por um pesquisador que pretende gerar certa pesquisa. O projeto de pesquisa define os rumos tomados pelo pesquisador contendo as questões de estudo, uma maneira de abordar a realidade. Seguir objetivos evitam o desperdício de tempo e diminui o custo elevado da pesquisa. O projeto responderá algumas perguntas:

• O que pesquisar? (tema)
• Por que pesquisar? (justificativa)
• Para que pesquisar? (objetivos)
• Como pesquisar? (metodologia)
• Quando pesquisar?
• Por quem? (cronograma)

Sustentará o projeto uma estrutura do tipo:

• Tema também chamado de assunto da pesquisa;
• Delimitação do tema ou tema específico;
• Justificativa;
• Problema;
• Hipótese;
• Objetivos;
• Objetivos específicos;
• Metodologia;
• Cronograma;
• Referências

Tema – procurar um tema de domínio do pesquisador. O pesquisador tem que provar algo no tema. Estar atento as possibilidades possíveis do assunto. Considerar as contribuições e interesse do tema na área científica. Lembrar que o conhecimento existe em várias áreas, dentre as várias áreas o pesquisador faz sua escolha.

Delimitação do tema – é o tema específico. Para se ter um tema específico é preciso delimitar o tema geral.

Tema geral: A importância da leitura

Tema específico: A importância da leitura No 9º ano.

Justificativa – mostra a importância do projeto. É a resposta do escritor ao projeto.

Barral (2003, p. 88-89) sugere itens relevantes que podem fazer parte de uma justificativa bem qualificada.

a) ATUALIDADE: inserção do tema no contexto atual;
b) INETISMO DO TRABALHO: proporcionará mais importância ao assunto;
c) INTERESSE DO AUTOR: vínculo do autor com o tema;
d) RELEVÂNCIA DO TEMA: importância social, jurídica, política, etc.;
e) PERTINÊNCIA DO TEMA: contribuição do tema para o debate jurídico.

Problema – É feito em forma de pergunta. No decorrer do projeto a pergunta vai sendo explorada e respondida.

Exemplo: Qual a utilidade da era informatizada para a atualidade?

Hipótese – supõem-se algo do tema com possível solução. Só é capaz de surgir depois de formulado o problema.

Objetivos – aqui vão aparecer às pretensões do pesquisador, descreve os prováveis resultados delimitando-os.

Os objetivos dividem-se em gerais e específicos.

No objetivo usa-se verbos no infinitivo.
Exemplos: gerais – analisar, explicar, saber, entender, identificar, descrever, aprender, julgar, compreender, conhecer etc.

Objetivos específicos – mostra aspectos e ações detalhadamente. Assim como o objetivo geral usa verbos no infinitivo o específico também.
Exemplos: específicos – numerar, investigar, relacionar, traduzir, listar, exemplificar, distinguir, aplicar, selecionar, classificar etc.

Metodologia – É o método e técnica utilizados para acontecer à coleta de dados. Vão existir diversos tipos de pesquisas dentre elas: exploratória, descritiva, explicativa, bibliográfica, documental, experimental, levantamento, estudo de campo, estudo de caso, pesquisa-ação.

Cronograma – delimita cada ação feita no projeto de pesquisa em termo de tempo. Pode-se ser em meses e de acordo com cada atividade realizada.

Referências – são as fontes consultadas, parte teórica da pesquisa.

Exemplo: ASTIVERA, Armando. Metodologia da pesquisa cientifica. 7. Ed. Porto Alegre: Globo, 1983.


Fontes
ASTIVERA, Armando. Metodologia da pesquisa científica.
Arquivado em: Ciências, Educação

quinta-feira, 10 de março de 2016

CONSTRUINDO A INTRODUÇÃO


  1. Em primeiro lugar, você sabe sobre o que você deve escrever. Fazer uma introdução, e automaticamente um texto, significa que há domínio sobre aquilo que se escreve, ou ao menos uma opinião preliminar. Como em todo o texto, não se deve enrolar ou "encher linguiça" sobre um assunto que você desconheça ou não saiba com profundidade. Qualquer leitor é capaz de identificar esse tipo de problema e a leitura do seu texto pode ser abandonada antes mesmo do fim. 
  2. A introdução deve conter a ideia central de todo o texto que será desenvolvido. Caso trate-se de um trabalho dissertativo, a sua opinião deve estar expressa desde o início, isso fundamentará todos os argumentos apresentados ao longo do texto. É possível realizar tal feito utilizando apenas um parágrafo, introduções não devem ser muito longas ou cansativas. 

segunda-feira, 7 de março de 2016

METODOLOGIA CIENTÍFICA - Tipos de Pesquisa




Uma pesquisa só existe através do levantamento de dúvidas referentes a algum tema, e as suas respostas buscam meios que levam o pesquisador a algum lugar com o seu trabalho científico. Todas as grandes invenções e acontecimentos do homem foram concluídos sempre pelo pressuposto de uma pergunta, de uma dúvida inerente que gerou análises para se chegar a uma solução.

A metodologia se refere ao caminho escolhido para se chegar ao fim proposto pela pesquisa. É a escolha que o pesquisador realizou para abordar o objeto de estudo.

Para todos os tipos de pesquisa é importante conhecer seus dois tipos, sendo elas a pesquisa qualitativa e a pesquisa quantitativa, que independentemente do tema e a área escolhida pelo pesquisador, possuirá uma das características presentes além do tipo de pesquisa que será apresentada na sequência. 


Confira abaixo a definição de pesquisa quantitativa e qualitativa:

Metodologia de Pesquisa Qualitativa: Não se preocupa com relação aos números, mas sim com relação ao aprofundamento e de como ela será compreendida pelas pessoas. Os pesquisadores que utilizam este método procuram explicar o porquê das coisas, explorando o que necessita ser feito sem identificar os valores que se reprimem a prova de dados, porque os dados analisados por este método não estão baseados em números.

Metodologia de Pesquisa Quantitativa: Diferente da pesquisa qualitativa, este método busca por resultados que possam ser quantificados, pelo meio da coleta de dados sem instrumentos formais e estruturados de uma maneira mais organizada e intuitiva. 


Confira agora alguns tipos de pesquisa, que podem ser tanto qualitativas como quantitativas:

Pesquisa Acadêmica: Esta é realizada na academia, ou seja, em uma instituição de ensino superior sempre sendo conduzida por pesquisadores que geralmente são os professores universitários ou pesquisadores independentes. Este tipo de pesquisa visa o conhecimento para determinada disciplina que o acadêmico esteja estudando.

Pesquisa Exploratória: Esta pesquisa busca constatar algo em um organismo ou em determinado fenômeno de maneira a se familiar com o fenômeno investigado de modo que o próximo passo da pesquisa possa ser melhor compreendida e com maior precisão.

Pesquisa Experimental: Esta pesquisa envolve qualquer tipo de experimento que auxilie no desenvolvimento da pesquisa.

Pesquisa Laboratorial: Muitas vezes confundida com a pesquisa experimental mesmo que algumas sejam de cunho experimental, porém, muitas vezes as ciências sociais e humanas deixam de lado este tipo de pesquisa por tratar de estudos que envolvem experiências. O que o denomina como laboratorial é o fato de que elas ocorrem em situações controladas. A maioria das pesquisas é realizada em locais fechados (laboratórios) e até mesmo ao ar livre ou em ambientes artificiais. Em todas as pesquisas laboratoriais necessitam de um ambiente possível de ser controlado, estabelecido de forma prévia de acordo com o estudo a ser desenvolvido.

Pesquisa empírica: Realizada em qualquer ambiente, se dá por meio de tentativa e erro. A principal finalidade desta pesquisa é testar hipóteses que tratam de relações de causa e efeito.

Pesquisa de campo: Este tipo de pesquisa vai muito além da observação dos fatos e fenômenos e faz uma coleta do que ocorre na realidade a ser pesquisada. Depois disso, elas são analisadas e seus dados são interpretados com base em uma fundamentação teórica sólida com o desígnio de elucidar o problema pesquisado.

Pesquisa Teórica: Este tipo de pesquisa faz uma análise de determinada teoria, sempre utilizando embasamentos teóricos para explicar a pesquisa que está sendo levantada. Artigos científicos é um exemplo de uma pesquisa teórica.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

ESCOLHENDO TEMA

Como escolher o modelo de artigo científico e o tema ideal para o seu projeto.



Procure escolher um tema em que tenha afinidade, um tema de fácil entendimento tanto para você, quando para o leitor, isso vai lhe proporcionar um resultado mais eficaz tanto na apresentação quando na publicação.
O aluno pode ter acesso a fontes para escolha do seu tema em bibliotecas, internet, livros, revistas, mas lembre-se de referenciar tudo, plágio é crime e leva a reprovação imediata do formando!
Conclua sua pesquisa facilmente relendo seu Artigo, mas não coloque nesta parte nada que já tenha escrito na Introdução, ou no objetivo, isso deve ter proposto somente uma vez e na pagina correta pra isso! Deixe claro na conclusão sua opinião sobre o que foi descrito em todo o artigo, o foi concluído com toda essa pesquisa, o que pode contribuir para melhoria do assunto ou se dessa forma está perfeito, porem tudo deve ser descrito de acordo com o que foi desenvolvido no projeto!
Nosso site tem anos de experiência quanto a pesquisa de monografia, contamos com vários profissionais bem qualificados e prontos para atender suas necessidades, faça um orçamento conosco e verifique nossas ótimas formas de pagamento.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

COMO DESENVOLVER UM ARTIGO CIENTÍFICO

Tanya Torrico
Especialista em Didática e Metodologia do Ensino Superior




OBJETIVO 


Este manual objetiva apresentar a forma de como se desenvolver um artigo científico. Tende a demonstrar as partes que compõem um artigo e uma explicação sucinta sobre o que caracteriza cada uma dessas partes.

1. CONCEITUAÇÃO E CARACTERÍSTICAS


Artigo científico consiste em permitir a divulgação dos resultados dos trabalhos de pesquisa, para conhecimento público, não só no sentido do patenteamento da autoria, como também da manifestação de atitudes críticas, que venham contribuir para o aprofundamento e a compressão inovadora de estudo realizado sobre determinado tema.

O artigo é a apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos resultados de investigações ou estudos realizados a respeito de uma questão. O objetivo fundamental de um artigo é o de ser um meio rápido e sucinto de divulgar e tornar conhecidos, através de sua publicação em periódicos especializados, a dúvida investigada, o referencial teórico utilizado (as teorias que serviam de base para orientar a pesquisa), a metodologia empregada, os resultados alcançados e a
apresentação da análise de uma questão no processo de investigação. Assim, os problemas abordados nos artigos podem ser os mais diversos: questões que historicamente são polemizadas, por problemas teóricos ou práticos novos.

2. ESTRUTURA DO ARTIGO

O artigo possui a seguinte estrutura:

1. Título;
2. Autor(es);
3. Resumo e Abstract;
4. Palavras‐chave;
5. Conteúdo (Introdução, desenvolvimento textual e conclusão);
6. Referências.


3. DEFINIR O OBJETIVO

Todo artigo científico deverá ter um objetivo bem definido e que simplesmente discorre sobre um assunto.

Preferencialmente, o objetivo deve ser exposto como uma pergunta a que se pode responder “sim” ou “não” ou uma afirmativa que vai ser comprovada ou negada. Esta afirmativa é chamada “hipótese nula” ou “hipótese inicial”.

Alguns exemplos:

 Determinar se existe correlação entre dois fatores (hipótese nula: existe correlação entre os dois fatores);

 Demonstrar que a incidência de acidente x não é conseqüência do tipo de transporte y (hipótese nula: o acidente x não é conseqüência do transporte y);

 Provar que é possível detectar a incidência de acidente x pelo tipo de transporte y (hipótese nula: a incidência de acidente x pode ser detectada pelo tipo de transporte y).

Em alguns casos, o objetivo pode ser exposto claramente sem o uso de hipótese nula:

 Comparar os resultados entre o processo x e y.


4. TÍTULO e SUBTÍTULO

São portas de entrada do artigo científico; é por onde a leitura começa, assim como o interesse pelo texto. Por isso deve ser estratégico, bem elaborado após o autor já ter uma ideia exata e bem avançada de sua redação final, estando com bastante segurança sobre a abordagem e o direcionamento que deu ao tema.

Deve ser uma composição de originalidade e coerência, que certamente provocará o interesse pela leitura.

O título do artigo científico deve ser redigido com exatidão, revelando objetivamente o que o restante do texto está trazendo. Apesar da especificidade que deve ter, não deve ser longo a ponto de tornar‐se confuso, utilizando‐se tanto quanto possível de termos simples, numa ordem em que a abordagem temática principal seja facilmente captada. O subtítulo é opcional e deve complementar o título com informações relevantes, necessárias, somente quando for para melhorar a compreensão do tema.

Na composição do título deve‐se evitar ponto, vírgula, ponto de exclamação e aspas ou qualquer outro elemento que interfira no seu significado, exceto o ponto
de interrogação.

Após, o nome(s) do(s) autor(s) de breve currículo, que os qualifique na área de conhecimento do artigo. Quando é mais de um autor, normalmente o primeiro nome é o autor principal, ou 1° autor, sendo sempre citado ou referenciado a frente dos demais.


5. RESUMO e ABSTRACT

Indica brevemente os principais assuntos abordados no artigo científico, constituído de frases concisas e objetivas, deve apresentar a natureza do problema estudado, os objetivos pretendidos, metodologia utilizada, resultados alcançados e conclusões da pesquisa ou estudo realizado, contendo entre 100 e 250 palavras, descritas em parágrafo único,sem a enumeração de tópicos. Deve‐ evitar qualquer tipo de citação bibliográfica. (ABNT.NBR‐ 6028, 2003).

OBS: Quando o artigo científico é publicado, em revistas ou periódicos especializados de grande penetração nos centros científicos, inclui‐se na parte preliminar o abstract e key‐words, que são o resumo e as palavras‐chave traduzido para o idioma inglês.


5.1 PALAVRAS‐CHAVE

São relacionadas de 3 a 6 palavras‐chave que expressem as idéias centrais do texto, podendo ser termos simples e compostos, ou expressões características. A preocupação do autor na escolha dos termos mais apropriados, deve‐se ao fato dos leitores identificarem prontamente o tema principal do artigo lendo o resumo e palavras‐chave. (NBR 6022).


6. INTRODUÇÃO


Informa o leitor sobre o tema sobre o qual o artigo discorre e justifica a realização do estudo, demonstrando sua relevância. Informações obtidas ao longo
do estudo devem ser apresentadas na seção “Resultados”. Na Introdução, inclua apenas informações com as quais o estudo foi iniciado.

A introdução deve criar uma expectativa positiva e o interesse do leitor para a continuação da análise de todo artigo.

A introdução apresenta o assunto e delimita o tema, analisando a problemática que será investigada, definindo conceitos e especificando os termos adotados a fim de esclarecer o assunto.

Segundo Azevedo (2001) a introdução é a parte inicial do trabalho, onde são estabelecidos, a delimitação da pesquisa, o problema de que trata e os objetivos desejados.

De acordo com Gonçalves (2004) na introdução devem constar os objetivos da pesquisa, o problema e as hipóteses de trabalho ou as questões norteadoras (quando for o caso), a justificativa da sua escolha e a metodologia utilizada, com base no referencial teórico pesquisado.


7. DESENVOLVIMENTO

O elemento textual chamado desenvolvimento é a parte principal do artigo científico, caracterizado pelo aprofundamento e análise pormenorizada dos aspectos conceituais mais importantes do assunto. É onde são amplamente debatidas as idéias e teorias que sustentam o tema (fundamentação teórica), apresentados os procedimentos metodológicos e análise dos resultados em pesquisas de campo, relatos de casos, dentre outros.

Quanto mais conhecimento a respeito, tanto mais estruturado e completo será o texto. A organização do conteúdo deve possuir uma ordem sequencial progressiva, em função da lógica inerente a qualquer assunto, que uma vez detectada, determina a ordem a ser adotada. Muitas vezes pode ser utilizada a subdivisão do tema em seções e subseções.

O desenvolvimento ou parte principal do artigo, nas pesquisas de campo, é onde são detalhados itens como: tipo de pesquisa, população e amostragem, instrumentação, técnica para coleta de dados, tratamento estatístico, análise dos resultados, entre outros, podendo ser enriquecido com gráficos, tabelas e figuras. 

O título dessa seção, quando for utilizado, não deve estampar a palavra “desenvolvimento” nem “corpo do trabalho”, sendo escolhido um título geral que
englobe todo o tema abordado na seção, e subdividido conforme a necessidade.


8. CONCLUSÃO


Parte final do trabalho, na qual são apresentadas as conclusões alcançadas com a pesquisa, deve guardar proporções de tamanho e conteúdo conforme a magnitude do trabalho apresentado. A conclusão deve limitar‐se a explicar brevemente as idéias que predominaram no texto como um todo, sem muitas polêmicas ou controvérsias, incluindo, no caso das pesquisas de campo, as principais considerações decorrentes da análise dos resultados. O autor pode nessa parte, conforme o tipo e objetivo da pesquisa, incluir no texto algumas recomendações gerais acerca de novos estudos, sensibilizar os leitores sobre fatos importantes, sugerir decisões urgentes ou práticas mais coerentes de pessoas ou grupos, dentre
outras considerações finais.


9. DICAS IMPORTANTES


Uma revisão de literatura, por exemplo, pode ter como objetivo comparar conclusões ou simplesmente expô‐las. Se a revisão busca comprovar a eficácia de um tratamento ou verificar se uma conclusão de outro artigo se aplica em casos diferentes, então a hipótese nula pode ser usada (verificar se o tratamento x é eficaz, verificar se a conclusão x pode ser validada).


10.  CONCLUSÃO


Muitos bons artigos trazem a conclusão embutida na discussão, sem uma sessão separada. No entanto, expor a conclusão em uma sessão a parte facilita a pesquisa de cientistas que buscam artigos específicos ou que fazem revisão da literatura sobre o tema. Eles saberão exatamente onde buscá‐la. A conclusão deve ser sucinta e não deve trazer nenhuma informação ou comentário novo, que não tenha sido exposto nas sessões “Resultado” ou “Discussão”. Em poucas frases, a conclusão retoma o objetivo do artigo e informa o que foi alcançado no estudo.


11. DICAS FINAIS


Para uma boa redação, algumas dicas são necessários, dentre elas (AZEVEDO, 2001):

 Não apelar pela generalizações (ex.: sabe‐se, grande parte, sempre, nunca);

 Não repetir palavras, especialmente verbos e substantivos (use sinônimos);

 Não empregar modismos linguísticos (ex.: em nível de, no contexto, a ponto de, grande impacto);

 Não apresentar redundâncias (ex.: as pesquisas são a razão de ser do pesquisador);

 Não utilizar muitas citações diretas. De preferência às indiretas, interpretando as idéias dos autores pesquisados;

 Não empregar notas de rodapé desnecessárias que possam interferir no texto, sobrecarregando‐o;

 Não usar gírias, abreviaturas, siglas, nomes comerciais e fórmulas químicas, exceto se extremamente necessário (ex.: Naum, saudações pt);


REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ABNT. NBR 6022: informação e documentação: artigo em publicação periódica
científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.

ABNT. NBR6023: informação e documentação: elaboração: referências. Rio de
Janeiro, 2002.

ABNT. NBR6024: Informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 2003.

ABNT. NBR6028: resumos. Rio de Janeiro, 2003.

ABNT. NBR10520: informação e documentação: citação em documentos. Rio de
Janeiro, 2002.

ABNT. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.

AZEVEDO, Israel Belo. O prazer da produção científica: descubra como é fácil e agradável elaborar trabalhos acadêmicos. 10.ed. São Paulo: Hagnos, 2001.

GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de Artigos Científicos. São Paulo: Editora Avercamp, 2004.