ARTIGO
1. INTRODUÇÃO
O objetivo deste artigo é refletir sobre as principais competências e os saberes necessários para atuar no ensino superior, enfatizando que não apenas os cursos de graduações, especializações e pós-graduações Stricto Sensu, dão subsídios para o exercício do magistério superior, é importante analisar a Formação Pedagógica continuada do docente durante toda a vida acadêmica.
O artigo apresenta varias referências de alguns autores sobre os saberes e as competências necessárias para o exercício da docência universitária. Enfatiza que para o exercício da docência universitária, o profissional deve ser habilitado e capacitado para uma docência voltada a incentivar o aluno ao uso do conhecimento da ciência para o bem e melhoria da vida na sociedade em que será inserido.
O mundo vive em constantes transformações e inovações, daí a necessidade de está sempre se reciclando, acompanhando os novos paradigmas curriculares da educação. É necessário que o docente esteja disposto a inovar e pesquisar, buscando uma nova aprendizagem, investigando como se aprende a ser docente e compreender os processos de como se constrói o conhecimento.
Como já foi mencionado, não basta apenas ter uma graduação, especialização ou pós Stricto Sensu, mas saber contextualizar as informações, teorias, conceitos e princípios, pesquisar novas informações incentivando a criticidade e autonomia nos educandos.
1.1 Saberes e competências do professor universitário
Segundo Pimenta (2010 p. 215)
O papel do professor será, então, de desafiar, estimular, ajudar os alunos na construção de uma relação com o objeto de aprendizagem que, em algum nível, atenda a uma necessidade deles, auxiliando-os na tomada de consciência das necessidades apresentadas socialmente a uma formação universitária. Isso só se fará num clima favorável à interação, ao questionamento, à divergência, adequado para processos de pensamentos críticos e construtivos.
Pode-se afirmar que a docência universitária é algo desafiador e vem sendo nos últimos tempos alvo de grandes estudos, mostrando a necessidade de estabelecer a identidade do professor na pesquisa, no ensino e na extensão. Esta identidade não é um dado imutável e nem externo que possa ser vestido como uma vestimenta, ela se dá num processo histórico, em respostas as necessidades apresentadas pela sociedade. Uma identidade profissional se constrói levando em consideração a sua significação social. Pimenta (2010)
O papel de uma instituição de ensino é a mediação reflexiva, em que se faz necessário à investigação pelo conhecimento. Esta mediação reflexiva é complexa por exigir conhecimento, e neste contexto, a identidade do professor constitui um processo epistemológico que reconhece a docência como campo de conhecimentos específicos configurados nas diversas áreas do saber, bem como: das ciências humanas, ciências naturais, cultura, artes, e do ensino; os conteúdos didáticos e pedagógicos devem ser diretamente relacionados ao campo da atividade profissional e mais amplos no campo teórico da pratica educacional, os conteúdos ligados à explicitação do sentido da existência humana individual, com sensibilidade pessoal e social. Esses são saberes que devem ser mobilizados articuladamente nos percursos de formação inicial e continua.
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