terça-feira, 29 de abril de 2014

DOCÊNCIA EM QUESTÃO


I . COMPREENSÃO DE DOCÊNCIA

O trabalho docente  caracteriza-se como processos e práticas de produção, organização, difusão e apropriação de conhecimentos que se desenvolvem em espaços educativos escolares e não-escolares, sob determinadas condições históricas. Nesta perspectiva, o docente define-se como um sujeito, em ação e interação com o outro, produtor de saberes na e para a realidade. A docência define-se, pois, como ação educativa que se constitui no ensino-aprendizagem, na pesquisa e na gestão de contextos educativos, na perspectiva da gestão democrática.


2. NÚCLEOS DE FORMAÇÃO – pesquisa e pratica articulando os componentes curriculares (diversidade de desdobramentos operacionais).

2.1 Núcleos de Estudos Básicos:  
 
Formação básica, fundamentos, conhecimento da sociedade, homem/escola/sala de aula/gestão/ensino/produção de conhecimento

Núcleo de Aprofundamento e Diversificação de Estudos:

Situações específicas/ tópicas de cada região, que permitem aprofundamento;


O diploma traz a formação como Licenciatura em Pedagogia;


O campos de trabalho são determinados pelas condições sociais, econômicas, históricas;


Componentes curriculares para atender às demandas particulares de cada realidade;


Criação de tempos e espaços para a formação do coletivo que ira propor o projeto e acompanhar/realizar/avaliar político-pedagógico de cada instituição

2.2 Núcleo de Estudos Integradores

A proposta é de garantia de um espaço político de promoção da atitude investigativa e não necessariamente de produção de conhecimento. A produção é propiciada em diversas instâncias, como projetos de iniciação cientifica com ou sem bolsa. O núcleo integrador é um espaço flexível de mobilização para o espírito investigativo. É entendido principalmente como alternativa não disciplinar, visando espaços para a criatividade. 

Atividades praticas para propiciar a vivencia em diferentes campos educacionais.


“Os núcleos de estudos deverão proporcionar aos estudantes, concomitantemente, experiências cada vez mais complexas e abrangentes de construção de referências teóricometodológicas próprias da docência, além de oportunizar a inserção na realidade social e laboral de sua área de formação. Por isso, as práticas docentes deverão ocorrer ao longo do curso, desde seu início”.


       Docência como atuação no conjunto dos espaços educativos, não se restringe à regência, rompe com o tecnicismo, com a dicotomia professor/gestor. Há uma certa incompatibilidade entre os conceitos de gestão e docência. Ora a noção de docência é tão ampla que contempla a gestão, ora aparecem dicotomizadas. A docência vinculada à pesquisa não é problemática, muitos já fazemos isso.  Docência como prática educativa  organiza, desenvolve, avalia. Na prática escolar temos o ensino que acontece na sala de aula e a gestão da escola como um todo. A pesquisa refere-se a esse contexto. Deveria ser docência: ensino, gestão escolar, pesquisa. Qualquer função escolar é educativa, assim não têm mais sentido as concepções tradicionais de especialidades.

      A docência é uma prática educativa, mas nem toda prática educativa é docência, por ex. relações familiares. Na pedagogia, há que ter algo que defina essa prática, para não perder nosso papel. Docência entendida como práticas de docência  e gestão educacional que ensejem aos licenciados a observação e acompanhamento, a participação no planejamento, na execução e na avaliação de aprendizagens, do ensino ou de projetos pedagógicos, tanto em escolas como em outros ambientes educativos.
     Ambiguidade conceitual tanto no corpo das diretrizes, quanto nas nossas cabeças-fruto de nossas experiências pessoais (formação) e profissionais.

 “A docência compreende atividades pedagógicas inerentes a processos de ensino e de aprendizagens, além daquelas próprias da gestão dos processos educativos em ambientes escolares e não-escolares, como também na produção e disseminação de conhecimentos da área da educação”     

  Docência como ação educativa que envolve as dimensões do ensino, da pesquisa e da gestão como funções fundamentais da formação do Pedagogo.
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Fonte: Docência em Questão acesso em 29/04/2014

ESTUDOS PSICOPEDAGÓGICOS


I. PSICOPEDAGOGIA

É  o campo do saber que se constrói a partir de dois saberes  e práticas: a Pedagogia e a Psicologia. O campo dessa mediação recebe também influências da Psicanálise, da Linguística, da Semiótica, da Neuropsicologia, da Psicofisiologia, da Filosofia Humanista-existencial e da Medicina.

A psicopedagogia está intimamente ligada à Psicologia Educacional, da qual uma parte aplicada à prática . Ela diferencia-se da Psicologia Escolar, também esta uma subdisciplina da psicologia educacional, sob três aspectos :

  • Quanto à origem - a psicologia escolar surgiu para compreender as causas do fracasso de certas crianças no sistema escolar enquanto a psicopedagogia surgiu para o tratamento de determinadas dificuldades de aprendizagem específicas;
  • Quanto à formação - a psicologia escolar é uma especialização na área de psicologia, enquanto a psicopedagogia é aberta a profissionais de diferentes áreas.
  • Quanto à atuação - a psicologia escolar é uma área propriamente psicológica enquanto a psicopedagogia é uma área plenamente interdisciplinar, tanto psicológica como pedagógica.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicopedagogia acesso em 29/04/2014

segunda-feira, 14 de abril de 2014

FILOSOFIA EM FOCO


CONTEXTUALIZAÇÃO



A Filosofia sempre foi tratada no âmbito da educação básica brasileira como produto requintado, acessível à elite. Decantada nos discursos oficiais, mas maltratada na prática educativa, sua história é marcada pela exclusão. Já no período jesuítico, entre 1553 e 1758, só os colonos brancos podiam estudá-la. Enquanto isso, índios, negros, mestiços e pobres recebiam uma educação catequético-religiosa de segunda ordem. A partir daí, as “re-formas” havidas no ensino passarão a responder pelo seu constante vai-e-vem n currículo escolar.

Em 1891, por exemplo, Benjamim Constant não a privilegiou em sua reforma educacional. Já em 1901 a Reforma Epitácio Pessoa introduziu a disciplina de lógica no último ano do ensino secundário. A Reforma Rivadávia, de1991, nem se referiu à Filosofia. Realizada em 1915, a Reforma Maxiamiliano previu cursos facultativos de lógica e história da filosofia, mas esses nunca chegaram a se concretizar. Com a Reforma Rocha Vaz, em 1925, ocorrida sob o clima das idéias liberais, a Filosofia reapareceu como disciplina obrigatória no quinto e no sexto anos do ensino secundário. Em 1932, a Reforma Francisco Campos dividiu o ensino secundário em ciclos: o fundamental e o complementar, com cinco e dois anos respectivamente, sendo a Filosofia introduzida apenas no currículo do segundo ciclo.

De 1942 a 1958 a Filosofia teve seus programas constantemente alterados. Em 1961, ano em que tem início a vigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de número 4.024, por não atender a objetivos burocrático-tecnicistas da nova concepção de educação, a Filosofia é excluída da educação básica. Em 1969, quando esse expurgo é regulamentado, atendendo a princípios de acordos celebrados entre Brasil e Estados Unidos, disciplinas como Educação Moral e Cívica passam a ocupar o lugar da Filosofia.

Até 1980 a Filosofia não se fez presente na educação básica, salvo honrosas exceções. De 1985 para cá, estão acontecendo ensaios diversos de introdução da Filosofia nos hoje ensino fundamental e médio. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, previu genericamente a volta da Filosofia, ao menos no ensino médio. Recentemente, o Ministério da Educação, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal emitiram documentos nos quais estabelecem a obrigatoriedade do ensino de Filosofia e de Sociologia no ensino médio. Vê-la efetivamente implementada e contribuindo para a constituição de uma cultura filosófica no âmbito da educação formal ainda parece ser um desafio.

Fonte: Revista Ligações Filosóficas Acesso em 14/03/2014.

domingo, 13 de abril de 2014

INTERDISCIPLINARIDADE




Trata-se de um movimento, um conceito e uma prática que está em processo de construção e desenvolvimento dentro das ciências e do ensino das ciências, sendo estes, dois campos distintos nos quais a interdisciplinaridade se faz presente.
Definir um objeto que está em construção, co-existindo com aquele que o estuda é uma tarefa difícil e até certo ponto parcial, uma vez que este objeto está se transformando e se alterando, assim, toda discussão sobre interdisciplinaridade é passível de análise comparativa com o material contemporâneo sobre o tema até que este esteja melhor desenvolvido e articulado, muito mais pela prática do que pela teoria, uma vez que a interdisciplinariedade esta acontecendo, e a partir disso, uma teoria tem sido desenvolvida.
Um estudo epistemológico é proveitoso para a delimitação do tema: Existem quatro palavras que são particularmente relacionadas entre si e todas delimitam uma abordagem cientifica e educacional:

Fonte :http://pt.wikipedia.org/wiki/Interdisciplinaridade acesso em 13/04/2014

RESUMO SUCINTO 
É o trabalho feito e organizado de forma objetiva e composta por dois  ou mais conteúdos curriculares sendo significativos, por exemplo:

Um Tema sugerido Atitudinal:

O meio Ambiente 

Neste tema é possível identificar que o trabalho deve ser embasado pelas seguintes disciplinas:

Geografia - Trabalha a Localização  e o Espaço
História     -  Relaciona a história social 
Ciências   -  Natureza  e formas de vida.
Língua Portuguesa - Faz a dIcotomia entre  escrita e organização estrutural do trabalho.

Explicativa : Tanya Torrico

Fonte: Acima citado.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

REDAÇÃO EM FOCO


I - DICAS DE REDAÇÃO

Antes de tudo é preciso estar bem informado e atualizado sobre tudo o que acontece no mundo, até mesmo aquilo que não te interessa. O tema da redação é imprevisível e pode cair algo que você não domine, portanto, mantenha o hábito da leitura de livros, jornais e revistas. Todo mundo diz a mesma coisa, mas para escrever bem é preciso ler, e ler muito. Só assim consegue-se aperfeiçoar um bom vocabulário.

A primeira etapa da redação é analisar bem a proposta do tema e verificar o gênero pedido: narração, dissertação ou carta. O uso exclusivo do material da prova pode denotar total desconhecimento sobre o tema proposto. As informações que você trouxer no seu texto têm peso maior quando vindas de outros meios que não o oferecido na prova.

A maioria dos vestibulares pede a dissertação, ou seja, um texto que exponha uma opinião pessoal, mas que argumente de maneira impessoal, utilizando verbos na terceira pessoa do singular. Nesse gênero é muito importante que o título seja atraente e inteligente, ele deve dizer sobre o que vai tratar o texto. Parece óbvio, mas muita gente faz besteira na hora de escolher o início do texto. Como ele deve fazer uma “chamada” para o que vem pela frente, a dica é escolhê-lo depois que o texto estiver pronto. É preciso lembrar, também, que o esqueleto deve ser mantido à risca:


Introdução, desenvolvimento e conclusão; tudo isso usando no máximo, 30 linhas.

Deve-se ser capaz de criar um texto, articulando sua opinião de forma a convencer o leitor de que seu ponto de vista é coerente. Para isso, não dê opinião sem embasamento, utilize argumentos concretos e evite todo tipo de “achismo”.


A dica é fazer um roteiro contendo, em tópicos, tudo aquilo que seja importante tratar. Não seja redundante, diga tudo o que tem que dizer de uma vez só, sem rodeios. Isso é fácil quando se estrutura os parágrafos de maneira correta, sem cortar as ideias.

Lembre-se das regras gramaticais, tome cuidado com a ortografia das palavras e com as concordâncias nominal e verbal, principalmente evitando o gerundismo. Não use palavras estrangeiras e gírias e não pense que escrever “bonito”  conta ponto. O importante é ser bem compreendido. Um texto simples não é um texto pobre e não vai te trair na hora de usar corretamente o significado das palavras.

Não generalize, não use siglas desconhecidas e evite repetir palavras, procure utilizar os sinônimos. Fuja da voz passiva e dos períodos muito curtos ou muito longos. Evite, também, usar a letra de forma porque ela dificulta a distinção entre maiúsculas e minúsculas. E antes de passar o texto a limpo, revise uma, duas vezes. Um pequeno acento pode te tirar um décimo e uma vaga na lista dos aprovados.

Por fim, não basta saber o que fazer, é preciso saber COMO fazer. Só se consegue um bom texto com muita prática e o ideal é fazer uma redação toda semana. E informar-se não faz mal a ninguém, não adianta treinar e se aperfeiçoar na técnica se na hora do amém você não souber sobre o que está escrevendo.

  
II - PASSOS PARA SEGUIR

1 Passo - Procure o melhor entendimento do tema. Leia com calma a proposta da redação. Lembre-se: há temas tendenciosos... 
2 Passo - Se o tema for objetivo é sempre bom fazer busca de ideias antes de começar a redação. Se o tema for subjetivo, o melhor procedimento é a enumeração ou observar os motes... 
3 Passo - Tema objetivo ou subjetivo, não tenha dúvidas: primeiro faça um esboço de seu texto, um roteiro de viagem... 
4 Passo - Na prova de redação de vestibular, mais se observa no texto a concatenação de ideias. E a melhor forma de alcançar-se qualidade está na seleção dos aspectos a serrem enfocados no texto... 
5 Passo - Por isso, é de bom tamanho saber previamente o que será discutido, analisado nos parágrafos da dissertação... 
6 Passo - Trata-se de estruturar a redação pelos parágrafos, sem perder de vista a coerência interna e a coerência externa, qualidades que não podem ser desprezadas pelo escritor... 
7 Passo - Alcançar-se a coerência com facilidade, para isso, basta não perder de vista o período tópico dos parágrafos. 
8 Passo - Lembre-se: o período tópico forte estabelece a proposição capaz de exigir maiores cuidados do escritor e de prender a intenção do leitor. 
9 Passo - Contrapor ideias no texto torna -o mais dinâmico, e ao mesmo tempo demonstra que o escritor vai discutir, e não impor ideias. 

10 Passo - Todo esse primor pode ser prejudicado sem uma boa revisão gramatical. Afinal de contas, a correção tem seu destaque na redação.


Boa Sorte!


Fonte: Mundo Vestibular acesso em 03/04/2014

DIDÁTICA DO TRABALHO DOCENTE

A Mediação Didática do Professor na Aula 



Artigo 


Alunos costumam comentar entre si: “gosto desse professor porque ele tem didática”. Outros dizem: “com essa professora a gente tem mais facilidade de aprender”. Provavelmente, o que os alunos estão querendo dizer é que esses professores têm um modo acertado de dar aula, que ensinam bem, que com eles, de fato, aprendem.

Então, o que é ter didática? 
A didática pode ajudar os alunos a melhorar seu aproveitamento escolar? 
O que um professor precisa conhecer de didática para que possa levar bem o seu trabalho em sala de aula? 
Considerando as mudanças que estão ocorrendo nas formas de aprender e ensinar, principalmente pela forte influência dos meios de informação e comunicação, o que mudar na prática dos professores?

É certo que a maioria do professorado tem como principal objetivo do seu trabalho conseguir que seus alunos aprendam da melhor forma possível. Por mais limitações que um professor possa ter (falta de tempo para preparar aulas, falta de material de consulta, insuficiente domínio da matéria, pouca variação nos métodos de ensino, desânimo por causa da desvalorização profissional, etc.), quando entra em classe, ele tem consciência de sua responsabilidade em proporcionar aos alunos um bom ensino. 

Apesar disso, saberá ele fazer um bom ensino, de modo que os alunos aprendam melhor?
É possível melhorar seu desempenho como professor? 
Qual é o sentido de “mediação docente” nas aulas?


Fonte: Escola Brasil acesso em 03/04/2014.