O domínio das letras e das palavras é um instrumento para que o adulto alfabetizado elabore sua consciência política, conquistando um ponto de vista integral do saber e do universo que habita. O ideal de Paulo Freire brotou justamente do ambiente no qual ele foi criado; nascido no Recife, ele conhecia bem a realidade do Nordeste do país, e foi durante os anos 50 que ele elaborou seu método.
Na metodologia de Freire o mestre se posiciona ao lado de seus aprendizes para que juntos possam organizar as atividades desenvolvidas nas classes, todas baseadas no debate de temáticas sócio-políticas, inerentes ao contexto vivenciado por eles. Assim, seu método não age apenas no circuito educativo, mas também na economia, na política e nas demais esferas da vida em sociedade.
Sua criação, conhecida como método de educação libertadora, passa por três estágios. O primeiro é o da investigação, durante o qual mestre e aprendiz discutem vocábulos e questões que têm maior importância na existência do aluno, no interior do grupo no qual ele vive.
A segunda etapa é a da tematização – este é o instante de conscientização em relação ao mundo, por meio da avaliação dos sentidos sociais assumidos por temáticas e palavras. O terceiro momento é o da problematização, quando o professor provoca e motiva seus estudantes a transcenderem o ponto de vista mítico e desprovido de críticas do universo que ele habita, para que possam atingir a fundamental tomada de consciência.
O educador aconselha que sua corrente pedagógica seja praticada em cinco fases. Primeiro, uma avaliação das condições linguísticas dos alunos, sempre com a aceitação da linguagem de cada um; segundo, a seleção de determinados vocábulos, conforme sua importância fonética, o nível de dificuldades e seu papel sócio-cultural e político para o grupo em questão; no terceiro momento privilegia-se a elaboração de contextos vivenciais típicos da comunidade abordada, para que os alunos aprendam a analisar criticamente as questões levantadas no contexto em que vivem.
A quarta etapa se resume à elaboração de fichas que atuam como roteiros para as discussões, sem que elas necessariamente sejam adotadas enquanto preceitos inflexíveis; a quinta fase consiste, enfim, na produção de cartões com palavras que deverão ser decompostas em grupos fonéticos congruentes com os vocábulos criadores.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Método_Paulo_Freire
http://www.projetomemoria.art.br/PauloFreire/pensamento/01_pensamento_o%20metodo_paulo_freire.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Freire
Almanaque Saraiva. Ano 5. # 53. Setembro/2010. Pág. 16.Acesso em 04/01/2013 ás 15h48min sábado.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Método_Paulo_Freire
http://www.projetomemoria.art.br/PauloFreire/pensamento/01_pensamento_o%20metodo_paulo_freire.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Freire
Almanaque Saraiva. Ano 5. # 53. Setembro/2010. Pág. 16.Acesso em 04/01/2013 ás 15h48min sábado.
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