segunda-feira, 22 de julho de 2013

Teorias das Inteligências Múltiplas


As inteligências são:


· Lógica – voltada para conclusões baseadas em dados numéricos e na razão. As pessoas com esta inteligência possuem facilidade em explicar as coisas utilizando-se de fórmulas e números. Costumam fazer contas de cabeça rapidamente.

· Lingüística – capacidade elevada de utilizar a língua para comunicação e expressão. Os indivíduos com esta inteligência desenvolvida são ótimos oradores e comunicadores, além de possuírem grande capacidade de aprendizado de idiomas.

· Corporal – grande capacidade de utilizar o corpo para se expressar ou em atividades artísticas e esportivas. Um campeão de ginástica olímpica ou um dançarino famoso, com certeza, possuem esta inteligência bem desenvolvida.

· Naturalista – voltada para a análise e compreensão dos fenômenos da natureza (físicos, climáticos, astronômicos, químicos).

· Intrapessoal – pessoas com esta inteligência possuem a capacidade de se autoconhecerem, tomando atitudes capazes de melhorar a vida com base nestes conhecimentos.

· Interpessoal – facilidade em estabelecer relacionamentos com outras pessoas. Indivíduos com esta inteligência conseguem facilmente identificar a personalidade das outras pessoas. Costumam ser ótimos líderes e atuam com facilidade em trabalhos em equipe.

· Espacial – habilidade na interpretação e reconhecimento de fenômenos que envolvem movimentos e posicionamento de objetos. Um jogador de futebol habilidoso possui esta inteligência, pois consegue facilmente observar, analisar e atuar com relação ao movimento da bola.

· Musical – inteligência voltada para a interpretação e produção de sons com a utilização de instrumentos musicais.
 

A Importância da Representação Pictórica na Resolução de Problemas .



 Atualmente, com a globalização e o avanço tecnológico, há eminente necessidade de resolver problemas agilmente, atendo-se a princípios lógicos, objetivos e espontâneos. Considera-se a resolução de problemas, como proposta de quebrar paradigmas do ensino memoristico e tradicional, propiciando o uso da modelagem e investigação desenvolvidas na dinâmica da sala de aula. Pesquisas afirmam a importância de se comunicar matematicamente, no processo ensino aprendizagem da Matemática. 

Diante dessa comunicação, objetiva-se a oralidade, a escrita e representação pictórica, sendo a última concebida como uma linguagem de comunicação baseada em desenhos, gráficos, tabelas e todas as formas de representação visual. Na metodologia de ensino pela resolução de problemas é destacada representação pictórica como um recurso para auxiliar o aluno no processo de enfrentamento de problemas. 

As representações em forma de desenhos, conjecturas e representações visuais são consideradas como registros da estratégia de resolução. Ao desafiar o aluno com a resolução de situações problemas, acredita-se que este se vê diante do desejo de se ter propriedades em seu discurso de resposta, o que torna a intercomunicação dialógica e problematiza Dora, onde o conhecimento é direcionado e a curiosidade instigada. 

Esta pesquisa de cunho bibliográfico buscou realizar um levantamento literário acerca da representação pictórica na resolução de problemas. Assim, a busca de dados em torno do objeto de análise foi norteada por indagações previamente organizadas. 

São elas: O que é uma representação pictórica em Matemática? Quais são as origens da representação pictórica na resolução de problemas matemáticos? Quais as contribuições da representação pictórica para a construção do conhecimento matemático? Estas e outras indagações tecem esta abordagem, objetivando visualizar o panorama teórico e metodológico da representação pictórica na resolução de problemas. 

Ficou evidente no decorrer do estudo que existem poucas teorizações em torno das representações pictóricas que facilitam a resolução de problemas, mas encontramos em Smole (2001), Cox (1999), Zhang (1977),Viana (2005) e Kosslyn (1995) perspectivas que possibilitaram compreender como a representação pictórica pode auxiliar o aluno na resolução de um problema.


sexta-feira, 19 de julho de 2013

Interdisciplinaridade

interdisciplinaridade começou a ser abordada no Brasil a partir da Lei de Diretrizes e Bases  Nº 5.692/71. Desde então, sua presença no cenário educacional brasileiro tem se tornado mais presente e, recentemente, mais ainda, com a nova LDB Nº 9.394/96 e com os Parâmetros. Além da sua grande influência na legislação e nas propostas curriculares, a interdisciplinaridade tornou-se cada vez mais presente no discurso e na prática de professores.

A utilização da interdisciplinaridade como forma de desenvolver um trabalho de integração dos conteúdos de uma disciplina com outras áreas de conhecimento é uma das propostas apresentadas pelos PCN`s que  contribui para o aprendizado do aluno.  Apesar disso, estudos têm revelado que a interdisciplinaridade ainda é pouco conhecida.

É possível a interação entre disciplinas aparentemente distintas. Esta interação é uma maneira complementar ou suplementar que possibilita a formulação de um saber crítico-reflexivo, saber esse que deve ser valorizado cada vez no processo de ensino-aprendizado. É através dessa perspectiva que ela surge como uma forma de superar a fragmentação entre as disciplinas. Proporcionando um diálogo entre estas, relacionando-as entre si para a compreensão da realidade. A interdisciplinaridade busca relacionar as disciplinas no momento de enfrentar temas de estudo.

Segundo Libâneo (1994), o processo de ensino se caracteriza pela combinação de atividades do professor e dos alunos, ou seja, o professor dirige o estudo das matérias e assim, os alunos atingem progressivamente o desenvolvimento de suas capacidades mentais. É importante ressaltar que o direcionamento do processo de ensino necessita do conhecimento dos princípios e diretrizes, métodos, procedimentos e outras formas organizativas.

Ela implica na articulação de ações disciplinares que buscam um interesse em comum. Dessa forma, a interdisciplinaridade só será eficaz se for uma maneira eficiente de se atingir metas educacionais previamente estabelecidas e compartilhadas pelos atores da unidade escolar.
A interdisciplinaridade oferece uma nova postura diante do conhecimento, uma mudança de atitude em busca do contexto do conhecimento, em busca do ser como pessoa integral. A interdisciplinaridade visa garantir a construção de um conhecimento globalizante, rompendo com os limites das disciplinas.


Trabalhar nessa perspectiva exige uma postura do professor que vai além do que está descrito nos PCNS, pois é necessário que ele assuma uma atitude endógena e que faço uso de metodologias didáticas adequadas para essa perspectiva. É através do ensino interdisciplinar, dentro do aspecto histórico-crítico, que os professores possibilitarão aos seus alunos uma aprendizagem eficaz na compreensão da realidade em sua complexidade.

Transdisciplinaridade

transdisciplinaridade  é um enfoque pluralista do conhecimento que tem como objetivo, através da articulação entre as inúmeras faces de compreensão do mundo, alcançar a unificação do saber. Assim, unem-se as mais variadas disciplinas para que se torne possível um exercício mais amplo da cognição humana.

Este olhar múltiplo permite que se abranja a complexidade crescente do mundo pós-moderno, o que justifica a definição da transdisciplinaridade como um fluir de ideias e, mais particularmente, um movimento de reflexão sobre estes conceitos. Esta abordagem científica vem modificando a forma como o Homem se volta para si mesmo e procura entender seu papel no mundo e também a própria compreensão da interação do universo com o ser humano.

Hoje, com os recentes e velozes avanços da Ciência em todos os campos, especialmente na física e na matemática, não é mais viável a crença em verdades absolutas e no domínio de uma disciplina sobre as outras. Urge a cooperação entre as partes para que se construa o todo, ou seja, o conhecimento. Com as revelações filosóficas de Kant e as teorias revolucionárias de Einstein, o Homem não mais se satisfaz com ideias restritas, o que o leva a buscar sempre mais, ampliando a esfera do saber.

Esta expressão foi criada pelo educador Jean Piaget, durante o I seminário Internacional sobre Pluri e Interdisciplinaridade, o qual se desenrolou em 1970, na Universidade de Nice; nesta ocasião foi originalmente utilizada esta palavra, deflagrando uma série de pesquisas sobre seu significado e as implicações por trás desta ideia, estimuladas pelo seu próprio criador.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Avaliação



Não é só na Educação Infantil, mas também nos demais níveis do sistema escolar, os avaliados são única e exclusivamente os alunos e alunas. Mas é preciso analisar criticamente essa prática, pois o fato de os alunos/as serem o único "objeto" da avaliação revela a estrutura de poder e autoridade da grande maioria das instituições escolares.

É necessário que a "clássica" forma de avaliar, buscando os ''erros'' e os "culpados", seja substituída por uma dinâmica de avaliação capaz de trazer elementos de crítica e transformação ativa para o trabalho. Nesse sentido, todos são objetos e sujeitos de avaliação: professores/as, equipe de orientação, supervisão e direção, crianças e pais.

Há uma diversidade de práticas pedagógicas que caracterizam o universo da Educação Infantil , que refletem diferentes concepções quanto ao sentido e funções atribuídas ao movimento no cotidiano das creches, pré-escolas, instituições afins. 

Conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, na seção II, referente à Educação Infantil, artigo 31, preconiza que: "(...) a avaliação far-se-á mediante o acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental".

Formas inovadoras de avaliação





Cada professor possui um modo particular de avaliar seus alunos, alguns introduzem elementos inéditos e conservam alguns dos tradicionais. Mas o importante é não cometer erros que podem levar a uma possível falha na avaliação, que é o processo fundamental para a obtenção do conhecimento. 


Alguns procedimentos fatais podem ocorrer no processo de avaliar os alunos, tais como: Comunicar aos alunos que eles já têm a nota mínima de aprovação e que o esforço que tiverem do período em diante servirá apenas para aumentar a nota. Não será nenhuma surpresa se diante desta situação o aluno se desinteressar pela disciplina. 

Se o professor planeja uma aula diferente, com exposições orais e cartazes, por exemplo, é aconselhável que ele avalie esta aula, porque se o aluno é convidado a expor suas idéias ele pode fazer a seguinte pergunta: Vale nota? Se a resposta for não, este aluno vai se sentir frustrado porque sua produção não foi avaliada. A conseqüência será o desânimo diante de outras propostas em bimestres seguintes. 

A avaliação não pode ser um processo frio e conservador, como o que ocorre com a aplicação de provas difíceis, onde o aluno só se preocupa com a nota final e não com o que aprendeu. Algumas dicas de como avaliar de forma inovadora: 

• Avalie os alunos através de observações durante a aula: perceba quais deles se mantêm atentos às aulas e explicações; 

• Verifique os cadernos dos alunos, e procure pôr indicações de como foram registradas as explicações e realizadas as tarefas de casa; 

• Realize uma ou duas provas com perguntas objetivas, nas quais os alunos devem mostrar quanto recordam do que foi explicado; 

• Teste seus alunos, veja se conseguem aplicar o conhecimento adquirido em situações novas. 

Todas essas atividades podem ser avaliadas de forma que os alunos se interessem mais pelas aulas e sejam gratificados por isso.

Metodologia de Trabalhos por projetos





A estruturação das sociedades modernas tornaram o mundo um sistema complexo, onde se entrelaçam o cultural, o social, o econômico, o político, o científico, o religioso etc. 

Nele o conhecimento oriundo das ciências, da tecnologia e das humanidades entre outros tem papel de destaque. Por serem formas de conhecer que se distanciam do senso comum, os conhecimentos disciplinares e seus limites são condições necessárias para a autonomia dos indivíduos. 

É comum encontrarmos nas mídias e entre os indivíduos de maneira geral relatos sobre a importância e dos conhecimentos produzidos pela Física, pela Geografia, pela Biologia, pela Sociologia etc.

 No entanto, por que temos tanta dificuldade em convencer nossos alunos da importância dos conteúdos que pretendemos ensinar? Existem muitas elementos que poderiam ser avançados como causas para esse problema. 

De maneira geral, podemos dizer que a escola tem dificuldade em lidar com o mundo dos estudantes. Esses últimos não vêem ligação entre aquilo que é ensinado na sala de aula com o que encontram no cotidiano.

Parte desse problema reside no fato do currículo se organizar em termos de disciplinas. 

O enfoque disciplinar do conhecimento não permite abarcar toda e qualquer situação do mundo. 

Na verdade, os conteúdos ensinados nas diferentes disciplinas estão
demasiadamente marcados por idealizações, simplificações e restrições. Isso dificulta sua aplicação no momento de lidar com a diversidade e complexidade do mundo. 

Com isso, a escola tem sofrido a crítica constante de não ser capaz de tratar o mundo cotidiano dos estudantes.

As atividades por projeto têm sido uma estratégia metodológica capaz de tratar em sala de aula situações ligadas ao mundo vivencial dos estudantes. 

Nesse tipo de atividade não há a fragmentação do objeto de estudo. Ao contrário, a ideia é integrar todos os aspectos da situação estudada em representações que deem conta da sua complexidade.