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Diante de tantas tecnologias, de motivações externas, atividades radicais, um mundo de aventuras, viagens sejam cibernéticas ou não que se apresentam para os mesmos estas são apenas algumas ferramentas e atividades exploradas pela juventude. E como fica a escola em meio a esta constatação? De acordo com o Bispo Auxiliar de Campo Grande (MS) e responsável pelo Setor Juventude da CNBB, Dom Eduardo Pinheiro, não se pode olhar para o jovem sem compreender a realidade política e cultural em que vive. Segundo ele, este contexto se expressa no consumismo, na grande velocidade de informações e de acontecimentos. Podemos dizer que nossos jovens são frutos desta sociedade um tanto tumultuada. Em que não possuem uma clareza quanto ao seu futuro profissional, são mais imediatos pensando no aqui e agora.
Partindo destas ideias a escola tem seu papel fundamental em manter uma relação com o jovem dialogando sobre as suas angústias e expectativas. Pois, eles pensam no futuro só que de uma forma diferente do mundo dos adultos ainda não “informatizados” e por dentro do uso das tecnologias. Uma pesquisa realizada pelo jornal estadão de São Paulo em 13 de junho de 2011, mostra quais os sonhos dos jovens brasileiros. Foi entrevistado um público de 18 a 24 anos está mais focado no coletivo, quer uma carreira e uma profissão que ajude a sociedade maior desejo de 55% dos jovens brasileiros quando se fala de trabalho é ter a “profissão dos sonhos”. Nove em cada dez gostariam de ter uma profissão que ajudasse a sociedade. É o que aponta o estudo O Sonho Brasileiro, feito com cerca de 3 mil jovens de 18 a 24 anos de todo o País, que procura dar um panorama das expectativas desses jovens para o futuro.
Por isso, esta reflexão nos faz pensar que o jovem de hoje não espera mais só encontrar a transmissão de informação, missão essa já desenvolvida pela escola, por que essa função já foi superada pelas novas tecnologias da informação e comunicação. E que é o mundo das informações, dos acontecimentos e descobertas, são comunicadas de maneira rápida, para um maior número de pessoas, utilizando recursos multimídias. Tudo isso acaba por ser muito mais atrativa e eficiente do que a escola.
Voltando-se para o papel da escola pois a mesma deve contribuir para que nossos alunos processem mais conhecimentos em vez de somente informações. Sendo assim, hoje, a escola e seus formadores precisam auxiliar a formar gente solidária engajada nas lutas pela superação das desigualdades; lideres e autônomas para que possam tomar decisões, executar, avaliar e ainda serem e agirem com responsabilidade e competência. Pessoas que pesem no coletivo, que mobilizem, e organizem um mundo bem melhor do que estão inseridos.
E que a escola seja o lugar onde todas essas ansiedades sejam suprimidas e que aprendem a lutar pelos seus direitos.
Fonte: Portal Educação acesso em 13/06/2014.
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