sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Publicação de Artigos Científicos

Artigo-Escrever


A publicação de artigos científicos é, sem dúvida, um dos elementos mais relevantes da atividade acadêmica. Por meio das publicações, a comunidade acadêmica passa a conhecer diferentes temas e, em especial, adquire contato com determinado autor e instituição de pesquisa. Uma instituição de ensino de qualidade deve, por isso, primar pela contínua publicação de trabalhos acadêmicos produzidos por seus professores e estudantes, no intuito de aprimorar o diálogo entre os interessados e expor à comunidade acadêmica os resultados de suas pesquisas em seus diferentes programas (graduação, mestrado, doutorado) e grupos de pesquisa.
Conclui-se que a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). é um sistema que confere uma classificação qualitativa a cada um dos periódicos. Quanto mais bem avaliado um determinado periódico, o artigo nele publicado tende a ser mais bem recepcionado pela comunidade acadêmica. Outra grande vantagem é que a instituição de pesquisa de onde surgiu o artigo receberá mais pontos, consoante a classificação pelo sistema Qualis Periódicos, no total de publicações apresentadas para a Avaliação Trienal realizada pela CAPES no Programa de Pós-Graduação. Assim, por exemplo, um artigo publicado em periódico classificado como A1 pontuará 100 pontos para o Programa; já um artigo publicado em periódico classificado como B5 pontuará 10 pontos.
Espera-se que estudantes, desde a graduação, já comecem a desenvolver suas pesquisas e a produzir artigos para serem enviados a diferentes revistas. Para os alunos da pós-graduação, a produção e a publicação de artigos durante a realização do mestrado ou doutorado é uma condição para a obtenção do grau desejado. Por sua vez, professores devem estar continuamente publicando, trazendo, assim, ao público o resultado de suas pesquisas e expondo, como representantes da instituição de ensino a que pertencem, a qualidade das investigações nela realizadas.

Fonte : <CAPES> Acesso em 28/02/2014

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Métodos de Pesquisas Científicas

Métodos de Pesquisa


O método é a escolha de procedimentos sistemáticos para a descrição e a explicação de fenômenos. Esses procedimentos se assemelham ao método científico que consiste em delimitar um problema, realizar observações e interpretá-las com base nas relações encontradas, fundamentando-se nas teorias existentes. 

Há dois grandes métodos de investigação: Quantitativo e o Qualitativo. 
A natureza do problema e seu nível de aprofundamento determinarão a escolha do método. 

Método Quantitativo 


É caracterizado pelo emprego da quantificação nas modalidades de coletas de informações e no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas. 
O método quantitativo representa a intenção de garantir a precisão dos resultados, com o objetivo de evitar distorções de análise de interpretações. 

Método Qualitativo 


O método qualitativo se justifica por ser uma forma adequada para entender a natureza de um fenômeno.



Acesso em 25/02/2014.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Metodologia Conceito e Definição

     1. METODOLOGIA

Metodologia é uma palavra derivada de “método”, do Latim “methodus” cujo significado é “caminho ou a via para a realização de algo”. Método é o processo para se atingir um determinado fim ou para se chegar ao conhecimento. Metodologia é o campo em que estuda os melhores métodos praticados em determinada área para a produção do conhecimento.

A metodologia consiste em uma reflexão cerca o conjunto de métodos lógicos e científicos. No princípio foi concebida como uma parte da lógica que se ocupava das formas particulares do pensamento e da sua aplicabilidade. Atualmente, apesar de tudo, não se aceita que a metodologia seja relegada exclusivamente para o âmbito da lógica, já que os métodos se aplicam a distintos campos do saber.

Cada área possui uma metodologia própria. A metodologia de ensino é a aplicação de diferentes métodos no processo ensino-aprendizagem. Os principais métodos de ensino usados no Brasil são: método Tradicional (ou Conteudista), o Construtivismo (de Piaget), o Sociointeracionismo (de Vygotsky) e o método Montessoriano (de Maria Montessori).


 2.   METODOLOGIA CIENTÍFICA

É a disciplina que trata do método científico. É a estrutura das diferentes ciências, e se baseia na análise sistemática dos fenômenos e na organização dos princípios e processos racionais e experimentais. Permite, por meio da investigação científica, a aquisição do conhecimento científico.

3.   METODOLOGIA DE ENSINO

A metodologia de ensino é uma expressão que teve a tendência de substituir a expressão "didática", que ganhou uma conotação pejorativa por causa do caráter formal e abstrato dos seus esquemas que não estão bem inseridos em uma verdadeira ação pedagógica. Assim, a metodologia de ensino é a parte da pedagogia que se ocupa diretamente da organização da aprendizagem dos alunos e do seu controle.

4.   METODOLOGIA E TCC 

A metodologia do trabalho científico, por exemplo, para a realização de um trabalho de conclusão de curso (vulgarmente denominado TCC), é a parte em que é feita uma descrição minuciosa e rigorosa do objeto de estudo e das técnicas utilizadas nas atividades de pesquisa.

Acesso:  rastreiominucioso.com.br em 21/02/2014. 



quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Psicologia - Pensando sobre a subjetividade humana








Seguinte:


Em Psicologia aprendemos que ninguém é parecido com ninguém. Somos individuais em nossa maneira de ser. Esta forma de ser, denominada subjetividade pela Psicologia é formada a medida em que vamos nos construindo a partir da vivência das experiências da vida social e cultural de cada um de nós. Ao mesmo tempo em que nos faz únicos, pode nos igualar na medida em que os elementos que constituem a subjetividade são vividos no campo comum da objetividade social. 


Na medida em que vamos nos relacionando com o que está a nossa volta e vivenciando emoções, pensamentos, fantasias, sonhos, etc... construímos características que nos fazem ser o que somos. Entendemos também, que o homem pode promover novas formas de subjetividades, quando se recusa a se sujeitar a ter sua memória perdida pela fugacidade de informações e quando se recusa a massificação que estigmatiza o diferente, a aceitação social condicionada ao consumo e a medicalização do sofrimento. Retoma-se, nesse sentindo a seguinte utopia: “cada homem poder participar na construção do seu destino e da sua coletividade”. 

Nosso mundo atual, acelerado, e sempre conectado, gerando informações praticamente em tempo real transformam totalmente nossa experiência de espaço-tempo. 
Novas biotecnologias mudam nossas percepções sobre a morte, a doença, a saúde, a reprodução, o envelhecimento. 
Por não existir mais um mundo bi-polar (Capitalismo x Socialismo) nossa visão de mundo e de futuro em relação as nossas utopias e sonhos torna-se diferente. 
Grandes narrativas em declino e enfraquecimento da religião, da política e do estado, cria indivíduos desamparados. 
A invasão do mercado, ocupando todos os espaços, inclusive onde não deveria, como na religião (teologias da prosperidade) e até no ensino (estuda-se para vender o conhecimento posteriormente) 

Todos estes pontos imediatamente anteriores influenciam na formação da subjetividade.


Obrigada pelas Considerações de todos!


Um Forte Abraço!


Tanya 

Ética, Educação e Cidadania


INTRODUÇÃO

Nessa sociedade em rápida transformação, cidadania depende cada vez mais da educação moral e ética. No atual contexto tecnológico, de consumo e da mundialização da economia e da cultura, os indivíduos são seduzidos a viver os valores das grandes elites econômicas nos mais diversos aspectos da vida social. Por isso a cidadania necessita de um elevado nível de socialização do saber científico. Do contrário, seremos apenas consumidores ou não, dependendo da nossa condição socioeconômica e dos nossos valores.

A educação é um meio de construção e reconstrução de valores e normas que dignificam as pessoas e as tornam mais humanas. "Numa educação ética, é preciso resgatar e incorporar os valores solidariedade, de fraternidade, de respeito às diferenças de crenças, culturas e conhecimentos, de respeito ao meio ambiente e aos direitos humanos." (Siegel. 2005.p 41).

Ser cidadão é perceber que fazemos parte do mundo. Nossas escolhas e posturas diante da vida afetam não apenas a nós mesmos, mas também a vida de outras pessoas, da comunidade. Assim como as atitudes das outras pessoas também nos afetam. 

Ao invés de só reclamarmos poder agir e transformar as coisas. É verdade que sozinhos não podemos mudar tudo, mesmo por que cada um de nós tem um ponto de vista diferente do que e de como mudarmos as coisas. Ter como princípio a valorização do humano, do ser e não apenas do ter material, já é um bom começo. Em nossas comunidades, escola, clube, prédio, rua, etc. Sempre há pessoas que se uniu para lutar por algo que acredita. Conheça melhor a sua comunidade e experimente participar dela mais ativamente!

Uma idéia é a participação de projetos que visem à melhoria da qualidade da educação.
"A preocupação com a educação para a cidadania, no Brasil, remonta à Constituição de 1823. Parece curioso que em pleno Império já se fizesse presente entre nós um conjunto de idéias em torno da universalização dos direitos, influenciada pelo coetâneo movimento da ilustração francesa. Embora esse avançado ideário tenha alcançado seu lugar na letra da lei, na realidade ainda predominava entre nós a configuração de uma sociedade escravocrata e excludente, na qual apenas os homens livres e proprietários desfrutavam de direitos devido ao sistema censitário imperial.

 Esse sistema vigorou durante o Segundo Reinado e tinha sido definido pela Constituição de 1824, a qual assegurava o direito de votar e ser votado, participar da Câmara e do Senado, apenas àqueles cidadãos que se enquadrasse em determinados níveis de renda. Não obstante, tanto os constituintes de 1823, quanto os de 1824 preconizavam a disseminação de escolas, ginásios e universidades, bem como a garantia da gratuidade do ensino público apesar de omissos no que respeita à matéria obrigatoriedade." (BOTO 1999, p. 2).

A questão da defesa da ampliação do acesso à escola referia-se à desigualdade social, a qual se supunha, poderia ser compreendida a partir dos parâmetros de capacidades e talentos individuais. A elite econômica esta passando a ser destinada a tornar-se elite cultural, uma vez que a universalização do acesso à educação formal não se efetivou, permanecendo privilégio de uns poucos considerados talentosos e mais capazes em relação aos filhos do povo, destinados à execução de tarefas de somenos importância do ponto de vista da vida econômica, política e social. 
Até o nascimento do partido Republicano, em 1870, não foram verificadas grandes mudanças na área da educação, embora houvesse a crença de que a escolarização era indispensável ao progresso do país, o que, por conseqüência, exigia a transformação dos súditos em cidadãos.

1- ÉTICA E EDUCAÇÃO

A ética se refere aos princípios e normas enquanto tais e, mais especificamente, à ciência ou à parte da filosofia que estuda esses princípios e normas buscando distinguir entre o bem e o mal; enquanto que a moral corresponde à retidão dos costumes que conduzem as ações consideradas corretas e meritórias no seio de uma determinada comunidade que compartilha um mesmo sistema de valores.

Os valores indicam as expectativas, as aspirações que caracterizam o homem em seu esforço de transcender-se a si mesmo e à sua situação histórica; como tal, marcam aquilo que deve ser em contraposição àquilo que é. A valoração é o próprio esforço do homem em transformar o que é naquilo que deve ser. Essa distância entre o que é e o que deve ser constitui o próprio espaço vital da existência humana; com efeito, a coincidência total entre o ser e o dever ser, bem como a impossibilidade total dessa coincidência, seriam igualmente fatais para o homem. Valores e valoração estão intimamente relacionados: sem valores a valoração seria destituída de sentido; sem a valoração, os valores não existiriam.

Podemos considerar que, sendo a educação a formação do homem, entendida em seu conceito amplo, ela não é outra coisa senão o próprio processo de produção da realidade humana em seu conjunto. De outro lado, considerando-se que a natureza humana não é dada ao homem, mas é por ele produzida sobre a base da natureza biofísica, a educação, em termos estritos, isto é, a educação enquanto atividade intencional consiste no ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. A ética pertence, portanto, ao segundo campo dos valores referidos anteriormente, a saber, o domínio pessoal onde se coloca a questão das relações entre os homens as quais, como foi assinalado, não pode ser do tipo vertical ou de dominação, mas horizontal ou de colaboração.

Ora, o aspecto pessoal da estrutura do homem põe em evidencia que o homem é capaz de dominar a situação, de se afastar ou intervir, de decidir, escolher, arriscar, mas também de assumir as suas escolhas, engajar-se por elas, responsabilizar-se. Vê-se, assim, que o referido aspecto pessoal articula, de forma indissociável, os momentos da liberdade e da responsabilidade, os quais devem ser levados em conta pela educação.
Entretanto, a educação tem tratado o problema em termos divididos; Assim, quando o destaque é no pólo da responsabilidade, isto é, da vontade, tem-se a educação moral que irá enfatizar a força de vontade, o querer é poder, a formação do caráter. E quando for destaque no pólo da liberdade, têm-se a educação liberal que ira enfatizar a autonomia do sujeito, a liberdade de escolha e a franca competição entre os indivíduos. Portanto, que a educação moral deve levar em conta o aspecto pessoal do homem em seus dois momentos pressupondo, em conseqüência, o elo entre liberdade e responsabilidade.

 Com efeito, a capacidade de decidir, de optar, de querer ou não querer, de aceitar ou rejeitar, é algo de pessoal e intransferível. E é esse caráter, respaldado na liberdade, que determina a responsabilidade. O sujeito assume as suas decisões, engaja-se por elas, assumindo também as conseqüências e implicações dessas suas decisões e de seu engajamento.


2- EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA


"A democracia surgiu quando, devido ao fato de que todos são iguais em certo sentido, acreditou-se que todos fossem absolutamente iguais entre si."Aristóteles
A educação para a cidadania pretende fazer de cada pessoa um agente de transformação. Isso exige uma reflexão que possibilite compreender as raízes históricas da situação de miséria e exclusão em que vive boa parte da população. A formação política, que tem no universo escolar um espaço privilegiado, deve propor caminhos para mudar as situações de opressão.

Muito embora outros segmentos participem dessa formação, como a família ou os meios de comunicação, não haverá democracia substancial se inexistir essa responsabilidade propiciada, sobretudo, pelo ambiente escolar. A idéia de educação deve estar intimamente ligada às de liberdade, democracia e cidadania. A educação não pode preparar nada para a democracia a não ser que também seja democrática.
"A democracia não se refere só à ordem do poder público do Estado, mas devem existir em todas as relações sociais, econômicas, políticas e culturais. Começa na relação interindividual, passa pela família, a escola e culmina no Estado. Uma sociedade democrática é aquela que vai conseguindo democratizar todas as suas instituições e práticas". 

Nesta reinante concepção econômica e social o indivíduo tem valor de acordo com a sua capacidade de consumo. Somos tratados como consumidores e não como cidadãos. Ser cidadão significa lutar por seus direitos em todos os espaços. Assumir o valor da cidadania significa reafirmar o valor da solidariedade contra o individualismo, da cooperação contra o valor da competição.

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, os PCNS, outra maneira de se trabalhar com os alunos os seus direitos de cidadão é utilizando a cultura. Através disto, os alunos podem descobrir dentro dos esportes, música, teatro, leituras, pesquisa, das brincadeiras e dos jogos, conhecimentos necessários para que se possa fazer uma crítica dos valores sociais, que nos dias de hoje, estão cada vez mais voltados para os interesses de pessoas que possuem mais poder dentro da sociedade. Na tentativa de propor uma educação comprometida com a cidadania, elegeram, com base em textos constitucionais, princípios pelos quais pode ser orientada a educação escolar, e que estão descritos no PCN-Temas Transversais / Ética a seguir:

*Dignidade da pessoa humana, que implica no respeito aos direitos humanos, repúdio à discriminação de qualquer tipo, acesso a condições de uma vida digna, respeito mútuo nas relações interpessoais, públicas e privadas.

* Igualdade de direitos que refere-se à necessidade de garantir que todos tenham a mesma dignidade e possibilidade de exercício da cidadania. Para tanto há que se considerar o princípio da eqüidade, isto é, que existam diferenças (éticas, culturais, regionais, de gênero, etárias, religiosas, etc.) e desigualdades (socioeconômicas) que necessitam ser levadas em conta para que a igualdade seja efetivamente alcançada.

* Participação, que como princípio democrático, traz a noção de cidadania ativa, isto é, da complementaridade entre a representação política tradicional e a participação popular no espaço público, compreendendo que não se trata de uma sociedade homogênea e sim marcada por diferenças de classe, étnicas, religiosas, etc.

* Co-responsabilidade pela vida social, que implica em partilhar com os poderes públicos e diferentes grupos sociais, organizados ou não, a responsabilidade pelos destinos da vida coletiva.

São estes pontos que o professor necessita para trabalhar o conceito de igualdade e democracia dentro do âmbito escolar. A educação escolar resulta ser um instrumento básico para o exercício da cidadania. Ela, entretanto, não constitui a cidadania, mas sim uma condição indispensável para que a cidadania se constitua. O exercício da cidadania nos mais diferente organismo sindicatos, partidos, etc. não se dão de modo cabal sem o preenchimento do requisito de acesso à cultura letrada e domínio do saber sistematizado que constituem a razão de ser da escola.


CONCLUSÃO

Não  é possível dizer, que a sociedade atual carece de ética, de educação e de cidadania. O que ocorre é que ela tem uma ética, uma educação e uma cidadania que lhe são próprias e estão referidas a alguns princípios gerais e abstratos, subsumem, entretanto, valores concretos que consubstanciam a forma de vida própria da sociedade. Assim, os princípios da liberdade, igualdade, democracia e solidariedade humana são subsumidos pelos valores do individualismo, da competição, da busca do lucro e acumulação de bens os quais configuram a moral.E a educação é chamada, na sociedade para realizar a mediação entre ética e cidadania, formando os indivíduos de acordo com os valores requeridos por esse tipo de sociedade. Assim, pela mediação da educação, se buscará instituir, em cada indivíduo singular, o cidadão ético correspondente ao lugar a ele atribuído na escala social.

Uma nova cidadania acontece por intermédio dos currículos oficiais e, para isso, é necessário que os currículos sejam revistos. Acontece também em todos os demais espaços escolares e tudo necessita de um olhar novo para que saiamos do quadro de fracasso da instituição escolar no qual, sabemos, o país está imerso. É necessário ensinar às nossas crianças e jovens não apenas a ler e a escrever, mas a olhar o mundo a partir de novas perspectivas. Ensinar a ouvir, falar e escutar, a desenvolver atitudes de solidariedade, a aprender dizer não ao consumismo imposto pela mídia, a dizer não ao individualismo e sim à paz.

Educar para a cidadania é adotar uma postura, é fazer escolhas. É despertar para as consciências dos direitos e deveres, é lutar pela justiça e não servir a interesses seculares. É uma urgência que grita e que deveria ecoar nos corações humanos e não nos alarmes das propriedades que tentam proteger a vergonha do que a civilização humana construiu. Para alcançarmos isso, não podemos ficar somente no ensinar para a cidadania. É preciso construir o espaço de se educar na cidadania. E nesse sentido, não é somente a preposição que muda. Muda a postura do professor que de cidadão que somente exige seus direitos passa a lembrar também dos seus deveres.


"É preciso plantar a semente da educação para colher os frutos da cidadania". Paulo Freire


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOBBIO, Norberto. Teoria geral da política. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

BOTO, C. A escola primária como tema do debate político às vésperas da RepúblicaRevista Brasileira de História. v. 19, n. 38, São Paulo, 1999.

BRASIL.Secretaria de Educação Fundamental.Parâmetros Curriculares Nacionais: Apresentação dos Temas Transversais,Ética.vol. 10. Brasília: MEC/SEF, 1997, 146pag.
DELORS, Jacques. Pensamentos .
Acessado em:http://novospensamentos.blogs.sapo.pt/.Em 20 de fevereiro de 2014.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à prática pedagógica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.

SIEGEL,Norberto. Fundamentos da Educação:Temas Transversais e Ética. Associação Educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI).Indaial:Ed.ASSELVI,2005.119p.


Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/educacao-e-cidadania/10791/#ixzz2tuW42RHS

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Estrutura e Organização dos Sistemas de Ensino no Brasil



Bom dia!
Hoje iremos abordar  um tema bastante democrático, principalmente para os estudantes de Licenciatura, é inadmissível não saber destas informações que por vezes são preciosas.

Tema Proposto:

Estrutura e Organização do Ensino



Conclui-se que a  Lei de nº 9.394 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de dezembro de 1996 (LDB 9.394/96), é a que estabelece a finalidade da educação no Brasil, como esta deve estar organizada, quais são os órgãos administrativos responsáveis, quais são os níveis e modalidades de ensino, entre outros aspectos em que se define e se regulariza o sistema de educação brasileiro com base nos princípios presentes na Constituição.

Os órgãos responsáveis pela educação, em nível federal, são o Ministério da Educação (MEC) e o Conselho Nacional de Educação (CNE). Em nível estadual, temos a Secretaria Estadual de Educação (SEE), o Conselho Estadual de Educação (CEE), a Delegacia Regional de Educação (DRE) ou Subsecretaria de Educação. E, por fim, em nível municipal, existem a Secretaria Municipal de Educação (SME) e o Conselho Municipal de Educação (CME).

A educação básica no Brasil constitui-se do ensino infantil, ensino fundamental e ensino médio.

De acordo com o art. 21 da Lei n.º 9.394/96, a educação escolar (não a educação básica), além das três citadas anteriormente, compõe-se também do nível superior.
Outras modalidades brasileiras de ensino são:

  • Educação de jovens e adultos (ensino fundamental ou médio);
  • Educação profissional ou técnica;
  • Educação especial;
  • Educação a distância (EAD);


Esquema de níveis e modalidades de educação e de ensino.


Existem dois tipos de categorias administrativas para as instituições de ensino:
  • Públicas: criadas ou incorporadas, mantidas e administradas pelo Poder Público;
  • Privadas: mantidas e administradas por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.

Segundo o Título IV, artigos 8º até o 20º da LDB 9.394/96, as instituições públicas e privadas estão ao cargo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

  • União (Federal): é responsável pelas instituições de educação superior criadas e mantidas pelos órgãos federais de educação e também pela iniciativa privada.

Entre suas principais atribuições está: elaborar o Plano Nacional de Educação, organizar, manter e desenvolver os órgãos e as instituições oficiais do sistema federal de ensino e o dos territórios, prestar assistência técnica e financeira aos estados, Distrito Federal e municípios, estabelecer competências e diretrizes para a educação básica, cuidar das informações sobre o andamento da educação nacional e disseminá-las, baixar normas sobre cursos de graduação e pós-graduação, avaliar e credenciar as instituições de ensino superior.

  • Estados: cuidam das instituições estaduais de nível fundamental e médio dos órgãos públicos ou privados.
Os estados devem organizar, manter e desenvolver esses órgãos e instituições oficiais de ensino que estão aos seus cuidados, em regime de colaboração com os municípios, dividir  proporcionalmente as responsabilidades da educação fundamental, elaborar e executar políticas e planos educacionais, autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar os cursos das instituições de educação superior dos estados e assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual.

  • Distrito Federal - DF: instituições de ensino fundamental, médio e de educação infantil criadas e mantidas pelo poder público do DF e também privadas.
O DF possui as mesmas responsabilidades que os estados.
  • Municípios: são responsáveis, principalmente, pelas instituições de ensino infantil e fundamental, porém, cuidam também de instituições de ensino médio mantidas pelo poder público municipal. Pode optar por se integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com ele um sistema único de educação básica.
Entende-se que os municípios devem organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, exercer ação redistributiva em relação às suas escolas, autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino, oferecer educação infantil em creches e pré-escolas e assumir a responsabilidade de prover o transporte para os alunos da rede municipal.

Cada instituição de ensino pode, de maneira democrática, definir suas próprias normas de gestão, visto que cada uma tem suas peculiaridades, levando em conta a região. É claro que essas normas devem também submeter-se aos órgãos citados anteriormente, sem interferir em suas decisões e ordens de organização e estrutura do sistema de ensino.


Estas informações são importantes!
Para melhores esclarecimentos consulte a Bibliografia  Articulada do Sistema de Ensino Brasileiro.


Forte Abraço!

Tanya



terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Metodologia Científica

Conhecimento Científico 


Considerando o estudo da Metodologia científica é o estudo dos métodos ou dos instrumentos necessários para a elaboração de um trabalho científico. É o conjunto de técnicas e processos empregados para a pesquisa e a formulação de uma produção científica.
A metodologia é o estudo dos métodos, especialmente dos métodos das ciências. É um processo utilizado para dirigir uma investigação da verdade, no estudo de uma ciência ou para alcançar um fim determinado.
A Metodologia científica aborda as principais regras para uma produção científica, fornecendo as técnicas, os instrumentos e os objetivos para um melhor desempenho e qualidade de um trabalho científico.
A pesquisa é uma das atividades primordiais para a elaboração dos trabalhos realizados com base na metodologia científica. É a fase da investigação e da coleta de dados sobre o tema a ser estudado.

Metodologia Científica e o TCC


A Metodologia científica é uma disciplina que faz parte do currículo dos cursos de graduação, com o objetivo de auxiliar na elaboração de um trabalho científico. É uma ferramenta de fundamental importância para o conhecimento dos métodos que são empregados na elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
A Metodologia científica é uma disciplina que estimula o aprendizado, levando o aluno a tirar o melhor proveito de uma leitura, da análise e interpretação dos textos pesquisados, o que vai ajudar na originalidade dos textos acadêmicos, sempre fundamentados nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Forte Abraço!


Resenha do Filme Sociedade dos Poetas Mortos


Metodologia Ultrapassada


O filme fala basicamente do ensino tradicional, onde o professor John  Keating (Robin Williams) quebra barreiras  inovando na maneira  de ensinar, repassar  conteúdos , o que para a  época estranho. A metodologia tradicional não dá espaço para  inovações, brincadeiras, o lúdico não era/ ou não é permitido, o aluno era/ ou é modelado,  quem não se encaixasse nos moldes  da pedagogia tradicional era considerado uma pessoa  com debilidades, a margem do conhecimento.

O professor neste caso, começa a inovar, ele usava sempre para os alunos a frase "carpem die" , ou seja, aproveitem dia, não somos donos do amanhã, vamos  aproveitar o máximo o dia em que estamos vivendo e  repassava aos seus alunos de uma forma divertida, animada, bem humorada poesias, versos que para a época não estavam enquadradas na metodologia de ensino tradicional.  

Hoje em dia , nas escolas aqui do Brasil, ainda há professores com essa metodologia arcaica, o professor tenta modelar, as vezes até por falta de estudo, ou por falta de interesse  ele entra todos os dias na sala de aula, manda todo mundo sentar em fila e enche o quadro várias vezes com um assunto, depois dá uma breve  explicação e manda os alunos completarem um exercício de 60, 80 até mesmo 100 questões.

Muitas vezes esse  mesmo assunto que ele trabalhou poderia  ser melhor abordado em uma conversa informal com os alunos, através de  um seminário, de uma  peça  teatral, enfim há mil e uma maneiras de deixar uma aula mais  prazerosa e facilitar o aprendizado por parte dos alunos.

O professor era considerado pelos outros  professores e  pela coordenação da escola  um "louco", mas a turma dele o adorava, porque ele  era  um verdadeiro palhaço em sala de aula, mas um palhaço que fazia com que os alunos realmente aprendessem , pois ele ensinava com a alma, ele fazia  os alunos buscarem dentro de si  os seus melhores  conhecimentos,  suas paixões, seus sentimentos.

A sociedade dos  Poetas Mortos era uma sociedade em que para se  ingressar tinha  que ser um assíduo leitor, produzir versos, reunir-se em horários definidos, assim o filme se contradiz a essa sociedade, o mais engraçado é que  John Keating  se formou naquela escola  (Welton Academy), o que se esperava dele como ex-aluno era que ele seguisse  os moldes daquela escola, mas pelo contrário ele criou a sua própria metodologia, ele  instigava sentimentos, deixou de lado os dogmas.

O filme é maravilhoso e como sempre Robin  Williams se  superou, sua interpretação  como sempre  é surpreendente.



Um Forte Abraço!



terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Tematização - Trabalhando com Projetos



No final dos anos 80 a idéia de trabalhar com projetos, na Escola, passa a existir a partir da "tematização". Fernando Hernandez defende o conceito de que o aluno aprende participando, adotando atitudes diante das situações, averiguando, estabelecendo novas considerações e informações, e escolhendo soluções adequadas para a resolução dos problemas. O ensino através de projetos de trabalho enfatiza o aspecto globalizador com atenção à resolução de problemas significativos. Situações problematizadoras são levantadas pelo educador, introduzindo novas orientações e propiciando descobertas de novos caminhos, norteando os alunos na compreensão dos significados, onde são possibilitados a fazer análise global da realidade, com isso os educandos constituem os seus próprios procedimentos. Os alunos apreendem o conceito de projeto para dar vida às suas idéias. 

Trabalha-se com projeto de maneira colaborativa e com isso há a possibilidade do aluno pensar, sendo que os questionamentos e as discussões geram criatividade nas soluções dos problemas elencados, surgindo com o desencadear dessas ações debates e reflexões, saindo do espaço da sala de aula, onde a realidade social é experenciada. O tema estabelecido para executar um projeto deve estar relacionado ao interesse dos alunos e fazer parte da vida dos mesmos, para que seja significativo, assim desencadeando o aprendizado, porisso é muito importante conversar antes com os educandos para sentir e entender o que eles gostariam que fosse abordado. O que eu gostaria que os participantes do projeto aprendessem com ele é uma boa pergunta a se fazer, para que se tenha sucesso no ensino aprendizagem. As estratégias utilizadas também são muito importantes para estimular os alunos e manter o interesse no projeto escolhido, pois se os educandos não se entusiasmarem com a problematização haverá comprometimento da ação. 

Os temas dos projetos poderão ser escolhidos e elaborados a partir de uma notícia de jornal, de um filme, de um acontecimento, enfim de algo que rodeia o aluno e que chama a sua atenção, culminando com o sucesso da empreitada. Ao trabalharmos com projetos interdisciplinares enfocamos a construção de uma escola implantada na realidade e aberta às diversificadas relações sociais. Através da problematização e trabalho com projetos o aluno passa a ser co-autor de sua aprendizagem, decide e compromete-se com a mesma, assume responsabilidades, e sendo agente do seu saber, constrói e produz um conhecimento com sentido e utilidade. Com a interdisciplinaridade através dos projetos caem as barreiras que separam as disciplinas. O ambiente da escola torna-se um local onde todos atuam com criatividade e responsabilidade, discutindo, realizando e avaliando as atividades e posturas educacionais. 

No entanto, o projeto com objetivo mal definido tem ampla chance de fracasso. Não se sabendo onde se deve chegar, não se chega a lugar nenhum. Mario Sérgio Cortella cita o filme “Alice no país das maravilhas”, quando Alice diz ao gato que está perdida, e ele pergunta para onde ela vai, ao que responde que não sabe, então ele diz: -“para quem não sabe onde quer chegar, qualquer caminho serve”. Devemos aproveitar a sabedoria das histórias infantis e idealizar projetos bem planejados. Estabelecer um projeto é definir um resultado a ser alcançado. É assim que se constrói o ato de aprender e ensinar e se imagina a interação professor-aluno. 

Fonte: revistaescola.com.br em 2014 Ref: Hernández, Fernando. 

A construção dos Procedimentos Metodológicos em Projetos de Pesquisa



Os procedimentos metodológicos constituem a fase final de apresentação de um projeto de pesquisa. Após ter esclarecido as facetas do problema, sua fundamentação teórica (em que argumentos irá se sustentar/visões que irá refutar) e revisão bibliográfica (o que outros autores já escreveram sobre o assunto), é hora de demonstrar como o problema será abordado empiricamente. Para tanto, é preciso apresentar como isso será feito na seção dos procedimentos metodológicos.


Para construir a apresentação dos seus procedimentos, pense sobre os seguintes elementos e tente responder às perguntas seguintes:

1. Métodos de investigação: como será estruturado o trabalho? Qual o foco empírico? Ex.: estudo de caso, survey, pesquisação etc.

2. Fontes e acesso aos dados: quem se irá entrevistar/questionar? De que forma? Com qual instrumento? Se os dados são secundários, de onde vêm? Se as fontes forem pessoas, como serão contatadas e abordadas?
3. Características da amostra: como será feito o delineamento da amostra? Ex.: aleatória, estratificada, por cotas etc. Qual é o público-alvo?
4. Coleta/produção de dados: a partir de que técnica se obterão os dados? Ex.: observação, entrevista, questionário, história de vida, pesquisa documental etc. Como será sistematizado o trabalho de campo? No trabalho de campo, as falas serão anotadas/gravadas, filmadas? Como os dados serão organizados? Será utilizado algum software de apoio?
5. Análise dos dados: como os dados serão analisados? Que técnica/perspectiva será utilizada para análise? Por quê? Será utilizado algum software específico para este trabalho? Ex.: NVivo, Atlas.ti, MaxQDA, MSExcel, SPSS etc).
6. Instrumentos de coleta de dados: o que será utilizado para produzir os dados? A entrevista ou o questionário será mais ou menos estruturado? Como o instrumento será distribuído e aplicado?

Descrever claramente como a pesquisa empírica será realizada o auxilia a obter um melhor "controle" sobre o trabalho e demonstra conhecimento sobre o processo de pesquisa, além de reconhecer a responsabilidade do pesquisador para com os dados e sua manipulação.


Fonte: anotações da disciplina Projeto de TCC em Sociologia, ministrada pela profª. Cinara Rosenfield em 2014 para o curso de Ciências Sociais da UFRGS.