segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Pedagogo Social que está inserido nas Instituições.


Quando trabalhei como educadora social voluntária na Instituição X, pude observar que o Pedagogo Social tinha dentro do projeto uma posição não de destaque, mas de auxílio. 

A criança ficava no setor pedagógico, simplesmente ocupando o seu tempo enquanto esperava sua vez de ser atendido pelos psicólogos, ou enquanto aguardava os terapeutas conversarem 
com os responsáveis. 

Surpreendi-me com o olhar dos outros profissionais sobre o Pedagogo Social, quando fui indagada por uma Assistente Social: 

Em que pode colaborar para a sua formação o fato de você passar horas brincando com as crianças? Desculpe-me, acho você muito competente para estar fazendo isso. Percebi, então, que outros profissionais não vêem muito sentido no trabalho do Pedagogo Social, ou não encontram sentido no trabalho lúdico com as crianças que sofrem violência. 

 Respondi: 

Não estou simplesmente brincando, estou analisando através do brincar as reações. 

O lúdico  consegue perpassar a alma e trazer à tona o que quero descobrir, descobrir de maneira singela e natural. Crio com a criança um laço de confiabilidade e consigo extrair, assim, o que 
procuro, analisando cada palavra, reação e ação. 

Ainda não tinha pesquisado bibliograficamente sobre o papel do lúdico para a educação social, contudo a minha prática com essas brincadeiras com as crianças foram fazendo com que eu fosse adquirindo essas concepções.

Além disso, o lúdico também era utilizado pelos psicólogos que atendiam nessas instituições em uma sala denominada de ludoterapia, com o fim de descobrir se são fantasias ou não as suas queixas de abuso ou assédio sexual, principalmente aquelas que são levadas pela primeira vez.

Por isso, na Instituição X, éramos orientados a observar os desenhos que as crianças produziam livremente, com o objetivo de, se notássemos algo diferente em seus desenhos como, por exemplo, a criança se auto desenhando diante da figura adulta, ou com cores fortes, escuras, etc, éramos aconselhados a mostrar ao psicólogo da instituição o desenho para que ele tirasse o seu parecer.

Pesquisei o trabalho do Pedagogo Social que atuam em instituições e são denominados também como Educadores Sociais. Observei como é diversificada a sua atuação no sentido de que depende da proposta da instituição, se ela é de formato interno ou externo, porém, as instituições que pesquisei e atuei tem o lúdico como respaldo para atuar na reconstituição da auto-estima do menor vitimizado. 

 As organizações não governamentais (ONGS) fazem uma conexão entre os direitos violados da criança e a responsabilidade social, pois realizam trabalho para cuidar de crianças que sofrem violência. 

 O Pedagogo Social que trabalha com crianças vitimizadas, trabalha todo o tempo com a subjetividade da criança, observando suas atitudes, seu comportamento, suas expressões, seus conhecimentos. Para tanto, além da necessária sensibilidade deste profissional, segundo 

Graciani (2009, p. 220) (Citação direta longa) (Não houve como F.)

[...]é imprescindível que este Pedagogo Social que trabalha nesta área do conhecimento “possua uma visão crítica e consciente das causas geradoras do processo de exclusão das crianças e adolescentes: da pauperização( fenomêno moderno), da marginalização e da injustiça social.” 


REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 


Acesso em 14/10/2013 ás 14h - Segunda-feira.





sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Educação a Distância

Educação a distância é uma modalidade de educação mediada por tecnologias em que alunos e professores estão separados espacial e/ou temporalmente, ou seja, não estão fisicamente presentes em um ambiente presencial de ensino-aprendizagem.

A EaD, em sua forma empírica, é conhecida desde o século XIX. Entretanto, somente nas últimas décadas passou a fazer parte das atenções pedagógicas. Ela surgiu da necessidade do preparo profissional e cultural de milhões de pessoas que, por vários motivos, não podiam frequentar um estabelecimento de ensino presencial, e evoluiu com as tecnologias disponíveis em cada momento histórico, as quais influenciam o ambiente educativo e a sociedade2 .
A EaD também é considerada um recurso que contempla as necessidades de desenvolvimento da autonomia do aluno. O desenvolvimento da autonomia é considerado, por teóricos tais como Jean Piaget e Constance Kamii, peça chave do processo de aprendizagem, no qual o aluno é o foco e o professor possui papel secundário, pois apenas orienta o aluno que por sua vez escolhe o ritmo e a maneira como quer estudar e aprender, de acordo com suas necessidades pessoais.

Em 1833, um anúncio publicado na Suécia já se referia ao ensino por correspondência, e na Inglaterra, em 1840Isaac Pitman sintetizou os princípios da taquigrafia em cartões postais que trocava com seus alunos. No entanto, o desenvolvimento de uma ação institucionalizada de educação a distância teve início a partir da metade do século XIX.

Em 1856, em Berlim, Charles Toussaint e Gustav Langenscheidt fundaram a primeira escola por correspondência destinada ao ensino de línguas. Posteriormente, em 1873, emBoston, Anna Eliot Ticknor criou a Society to Encourage Study at Home. Em 1891, Thomas J. Foster iniciou em Scarnton (Pensilvânia) o International Correspondence Institute, com um curso sobre medidas de segurança no trabalho de mineração .

Em 1891, a administração da Universidade de Wisconsin aceitou a proposta de seus professores para organizar curso por correspondência nos serviços de extensão universitária. Um ano depois, o reitor da Universidade de ChicagoWilliam R. Harper, que já havia experimentado a utilização da correspondência na formação de docentes para as escolas dominicais, criou uma Divisão de Ensino por Correspondência no Departamento de Extensão daquela Universidade.

Por volta de 1895, em Oxford, Joseph W. Knipe, após experiência bem-sucedida preparando por correspondência duas turmas de estudantes, a primeira com seis e a segunda com trinta alunos, para o Certificated Teacher’s Examination, iniciou os cursos de Wolsey Hall utilizando o mesmo método de ensino. Já em 1898, em Malmö, na Suécia, Hans Hermod, diretor de uma escola que ministrava cursos de línguas e cursos comerciais, ofereceu o primeiro curso por correspondência, dando início ao famoso Instituto Hermod.


                                         


REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

Acesso em 11/10/2013 ás 18h57min.